“Deixar de lado as próprias idéias pré-concebidas e as próprias convicções políticas e aprender novamente a respeitar o próximo”. É o único modo possível para uma política que conjugue paz e justiça, o bem comum, e que exprima as aspirações e expectativas dos jovens. Por meio de seu representante, Laurent Moesching – 22 anos, estudante, presidente do comitê composto por 14 jovens, idealizadores do Politics-party – os jovens demonstraram ter acolhido o desafio lançado por Chiara Lubich, fundadora do Movimento Político pela Unidade (Focolares) em sua mensagem: “Se vocês tiverem a coragem de ter esta lógica de escuta e de trabalho conjunto, um novo estilo de vida política entrará em ação”. Um novo estilo é o que os jovens mais esperam, segundo o que emergiu no diálogo intenso com os políticos presentes e do intercâmbio de experiências que aconteceu em Martigny nos dias 25 e 26 de agosto, com 300 participantes, entre os quais cem jovens e muitos políticos engajados em nível nacional, estadual e municipal. Hand in Hand, uma tocante experiência do Oriente Médio. Uma demonstração de que é possível a escuta e o trabalho conjunto até em situações de grave conflito. Sonia Chason e Nebal Bakoey descreveram o próprio empenho no projeto pedagógico “Hand in Hand” (de mãos dadas) em Jerusalém: uma escola que parte da idéia de que as culturas árabe e judaica são um valor importante. Cada turma tem um professor judeu e um árabe, que preparam juntos o programa escolar. Nebal Bakoey explica: “O respeito é o alicerce de todos os nossos diálogos. Isso não significa que temos sempre as mesmas opiniões, mas que damos importância àquilo que descobrimos juntos”. O pilar mais frágil é o fundamental – Lucia Fronza Crepaz, presidente internacional do MPpU, no tema central, apresentou a fraternidade universal como “categoria capaz de inspirar o engajamento político”, como a base da vida civil em uma sociedade multicultural que apresenta imensos desafios. Com uma imagem significativa a ex-deputada do parlamento italiano indicou os pobres como uma prioridade política: “Para avaliar a resistência de uma ponte não é determinante a capacidade de sustentação do pilar mais forte, mas do mais frágil”. Os membros mais fracos da nossa sociedade devem ter a prioridade “não por piedade – acrescentou – mas porque os pobres, se deixados ao próprio caso, não tem voz no quadro da democracia”. Musica pop depois das palestras – Politcs-party, este era o título deste evento. Depois da polítics chegou a hora do party: no lugar das palestras e debates entraram a música pop e a dança. A organização estava a cargo dos jovens e até nisso a simbiose entre política e party foi muito bem sucedida.
Colocar em prática o amor
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