O que impele um grupo de jovens, dos 18 aos 34 anos, provenientes das três regiões linguísticas da Suíça, a passar alguns dias na montanha, juntos com oito focolarinos e focolarinas, um casal de focolarinos casados e um sacerdote? “Os bastidores do focolare”, um fim de semana na esplêndida moldura dos Alpes do Valais, não só para desfrutar da natureza, mas também para, num ambiente ideal, se pôr uma série de perguntas essenciais sobre a vida passada e aquela futura, quando a primeira é muito mais breve do que a segunda. E entre estas: Qual é a minha estrada? Uma pergunta geralmente de não fácil resposta, se formulada quando existe a extraordinária e frequentemente irrepetível possibilidade de escolher a 360 graus, entre todas as estradas possíveis. Para empreender conscientemente uma – pensaram os organizadores – serve de ajuda abaixar o volume do estrondo quotidiano e encontrar um espaço onde seja mais fácil ouvir uma sugestão, em geral sussurrada ao ouvido do coração. «Daqui a ideia de passar um final de semana juntos, onde possamos nos expressar com liberdade e sinceridade, e onde Jesus – se quiser – possa falar intimamente a cada um. Um mix de aprofundamento e vida em comum, feito de passeios, jogos, limpezas, cozinha, oração, para exprimir, da melhor forma, a beleza e também a “normalidade” de segui-Lo inclusive hoje». “Nos bastidores” da vida do focolare existe um chamado pessoal de Deus a realizar uma convivência de leigos, virgens e casados (segundo o próprio estado de vida), plenamente imersos no mundo, mas fortalecidos pela presença espiritual de Jesus entre eles, fruto do amor recíproco. Uma “presença” que querem levar por toda a parte, com o objetivo e o horizonte da unidade entre as pessoas e os povos, num mundo mais fraterno e unido, no respeito pelas diversidades. Alguns dos jovens presentes nunca tinham aprofundado esta possibilidade, outros já tinham decidido formar uma família, outros ainda nunca tinham se posto a pergunta. Mas, comum a todos, era o desejo de aprofundar um relacionamento pessoal com Deus e conhecer as características específicas desta particular forma de convivência segundo o modelo da família de Nazaré, nascida do carisma de Chiara Lubich. “Vocês estão no meio de todos, não têm um convento que os proteja, mas como fazem?” “É bonito, mas não é cansativo demais?” “O que significa, hoje, seguir Jesus?”. Muitas as perguntas espontâneas e muitas as respostas, a partir das experiências pessoais e dos escritos, meditados juntos, sobre a espiritualidade evangélica da unidade. Kati e Istvan, casados, compartilharam as próprias alegrias, dificuldades e as escolhas fundamentais da família deles. «Fiquei muito impressionado pela profundidade dos temas que tocamos embora não nos conhecendo» disse um jovem. «Vim com muitas perguntas e recebi muitas respostas», concluiu uma garota, voltando à cidade. Peter, sacerdote, comentou: «Um final de semana inesperado. Alguns dos jovens expressaram o desejo de continuarmos a nos confrontar também depois. Esta, a meu ver, foi a mensagem mais bonita dos dois dias passados juntos: vivemos por vocês e com vocês, na incerteza sobre a escolha da própria estrada, mas na certeza de não estar mais procurando sozinhos».
Colocar em prática o amor
Colocar em prática o amor
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