Movimento dos Focolares

Evangelho vivido: “A força se manifesta na fraqueza”

Jul 4, 2018

Este aparente paradoxo do Evangelho abre à confiança na ação de Deus

Chefe de setor O responsável do nosso setor, há algum tempo, parecia um motor no máximo da aceleração. Todos procurávamos evitá-lo. Um dia, falando com a minha avó, ela me fala sobre o vovô, que tinha atravessado um período de esgotamento durante o qual parecia um cavalo sem freios. A cura foi facilitada pela atmosfera de serenidade que a família soube criar ao seu redor. No dia seguinte, reuni os e as colegas e propus ajudar o chefe, procurando ouvi-lo com serenidade e satisfazer cada desejo seu. Nem todos estavam de acordo, mas a maioria entendeu. Depois de algum tempo, o chefe nos contou as tragédias que estava vivendo na família. E nos agradeceu dizendo: «Com a ajuda de vocês não perdi a esperança». C. M. – Espanha Mudança de rota Eu tinha 61 anos quando conheci alguns jovens empenhados em pôr em prática o Evangelho. Fiquei admirado com a serenidade e concórdia deles. Eu tinha sido marinheiro e sabia bem o quanto era difícil viver juntos. Foi o que me convenceu a querer saber mais sobre isso, assim comprei um Evangelho. Lendo-o pela primeira vez, entendi que devia mudar de rota: não bastava ser honesto, não roubar, para me sentir em ordem. Devia também amar os outros, sem excluir ninguém. Isto comportou uma mudança radical no modo de pensar e de ser, começando pela família. De fato, enquanto que com as pessoas estranhas eu era só sorrisos e me entretinha de bom grado, em casa falava pouco, só o necessário, e ainda de modo autoritário. G. – Itália Bullying Experimentei na minha pele o bullying. Quando eu era um adolescente, alguns estudantes da minha escola decidiram dar uma surra no primeiro com cabelos ruivos que fosse para os banheiros. E fui eu que passei. Agora sou um professor. Um dia, antes da aula, um aluno vem me procurar na sala dos professores. Ele me conta que foi encarregado de montar uma armadilha para o seu melhor amigo, e se não o fizer deverá sofrer ele o mesmo tratamento. Está assustado e treme. Durante a aula, conto o que aconteceu comigo. Pergunto aos meus alunos como julgam este fato e as minhas palavras são seguidas por palavras e longos silêncios. Após alguns dias fico sabendo que a armadilha não é mais atual. H. N. – Hungria O retorno do papai A notícia de que o papai voltou à Itália com a nova mulher, para um período de férias, tinha abalado a vida de nós duas, irmãs. Depois da separação dos nossos pais, se passaram anos difíceis. Do retorno ao nosso país com a mamãe, até a sua morte, por causa uma doença incurável. O relacionamento entre nós, irmãs, era sereno, mas o anúncio da chegada do papai trazia à tona sentimentos esquecidos e sofrimentos adormecidos. “Não o quero ver!” foi o primeiro impulso. Depois, um pensamento: Deus, redescoberto como valor único, nos lembrava para amar os nossos inimigos. O encontro com o papai foi bem, procuramos só amá-lo. Uma ponte foi lançada entre nós. E. R. – Itália

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