Movimento dos Focolares

Evangelho vivido: “Eu te amo com amor de eternidade”

Ago 1, 2018

Apesar das nossas incoerências, o amor de Deus é paciente e para sempre.

O menor Uma vizinha, aflita pelo escasso aproveitamento escolar do seu filho, não sabia como ajudá-lo nas lições de casa. De fato, para trabalhar, saía de casa às 5h30 da manhã e voltava só à noite. Então, eu lhe propus que o mandasse para mim, para estudar com o meu. Não era fácil, porque eu tinha que ajudar também o outro filho mais velho e cuidar do menor, de apenas um ano. Mas fiquei feliz por poder ser uma ajuda para alguém. M. M. – Venezuela Fábrica de armas Finalmente tinha encontrado um emprego, numa fábrica dotada de sofisticados sistemas de segurança. Eu não acreditava, e já considerava que tinham acabado os nossos problemas. Pouco depois, fiquei sabendo de um particular que tinha sido mantido em segredo para mim: aquela fábrica construía armas. Perguntaram-me se eu tinha problemas de consciência, e sem pestanejar respondi que não. Não é que seria eu a resolver o problema, além do mais, renunciar significaria voltar para a rua. Mas não estava mais em paz comigo mesmo. Falando sobre isso com a minha mulher e alguns amigos, entendi qual era a escolha a ser feita. Enquanto voltava para casa, de novo desempregado, chorava desenfreadamente, mas no fundo da minha alma havia também uma alegria incomum. Tinha colocado na frente de tudo o meu ser cristão, portanto, homem de paz. Não podia imaginar que dali a pouco me seria oferecida a possibilidade de outro emprego, gratificante e sobretudo de acordo com a minha consciência. D. R. – Itália Com ânimo diferente O nosso filho voltou de um período de férias vivido de um modo que, como pais, não podíamos aprovar. Decidimos falar com ele depois do jantar, decididos a lhe dizer que ou mudava de estilo ou devia ir embora de casa. Durante o dia inteiro me perguntei se aquele “ou sim ou não” fosse realmente para o seu bem. Falei sobre isto também com algumas amigas minhas, e a dúvida aumentava. Talvez, eu pensava, era preciso saber esperar, pôr mais amor no nosso relacionamento, como Jesus nos ensina. Após ter falado disso com o meu marido, nos dispusemos com um ânimo diferente, não mais para impor a nossa posição, mas para ouvi-lo. Estivemos juntos longamente, e nós nos sentimos livres para lhe dizer tudo o que pensávamos. Ele nos ouviu até o fim e, embora não compartilhando as nossas ideias, fez com que participássemos das suas angústias. Agradecemos a Deus por nos ter guiado. C. W. – Áustria Um tipo suspeito No lugarejo para onde nos mudamos por causa do trabalho, não conhecemos ninguém. Aliás, as colegas me dizem para não dar confiança para ninguém, porque ali vivem pessoas pouco recomendáveis. O meu marido, com o seu caráter extrovertido, começa logo a falar com diversas pessoas, sobretudo com um senhor com quem se encontra todos os dias no jornaleiro. As colegas, novamente, me põem em guarda e me avisam que aquela pessoa, em especial, teve sérios problemas com a justiça. Alguns dias depois, a nossa filhinha se sente mal e piora rapidamente. Eu me sinto perdida. Naquele momento o meu marido se lembra que aquele senhor com quem se encontrava no jornaleiro tinha lhe dado de presente um pequeno mapa onde estavam indicados todos os números de utilidade pública, inclusive hospital, médico e farmacêutico. Tudo resultou fácil graças ao mapinha do “tipo suspeito”. Para mim foi uma forte lição: o amor para com o próximo vem antes de qualquer julgamento. L. S. – Itália

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