Movimento dos Focolares

Rumo ao Encontro Mundial das Famílias, em Dublin

Ago 2, 2018

A poucos dias do início do IX Encontro Mundial das Famílias, de 21 a 26 de agosto em Dublin (Irlanda), os preparativos estão em fase avançada. Brenda Drumm, responsável pelas comunicações: “Não vemos a hora de abraçar o Papa Francisco”.

Brenda Drumm

O Papa estará com as famílias reunidas em Dublin nos dias 25 e 26 de agosto. É o hóspede mais esperado. Além do mais, escreve Branda Drumm num longo artigo publicado no Osservatore Romano, o Encontro Mundial das Famílias «desde o início teve o toque pessoal do Pontífice: foi ele que escolheu a Irlanda para sediá-lo e indicou o tema dos trabalhos: “O Evangelho da família: alegria para o mundo”; e, o mais importante, deu-nos a exortação apostólica Amoris leatitia como documento chave a ser estudado. E quando, no dia 21 de março, Francisco anunciou a sua vinda, o debate concentrou-se sobre o que a sua visita significará para os fiéis, para as famílias e os jovens, para a Igreja e o povo. O Papa passará a maior parte do tempo, aqui na Irlanda, com as famílias e com as pessoas marginalizadas da sociedade. E, sempre com uma atenção especial às famílias, reservou uma pausa de oração no santuário mariano de Knock». Repetido a cada três anos, o evento, promovido pelo Dicastério da Santa Sé para os Leigos, a Família e a Vida, reúne famílias do mundo inteiro para festejar, rezar e refletir juntos sobre a importância do matrimônio como fundamento da vida pessoal, da sociedade e da Igreja. Após a abertura oficial, no dia 21 de agosto, o encontro será articulado em um congresso de três dias, no qual haverá programações diversificadas para jovens e adultos, e entretenimento para as crianças, e culminará com a partilha de experiências de fé, com a presença do Papa. A maior parte do programa será em Dublin, enquanto alguns eventos paralelos, inclusive a acolhida, acontecerão em todo o território irlandês. Os números do evento, segundo Drumm, são lisonjeiros: «A resposta do povo foi arrebatadora. Já há algum tempo todos os ingressos necessários para os eventos programados foram reservados: 37 mil para o congresso pastoral, 77 mil para o Festival das Famílias, 45 mil para a visita à Nossa Senhora de Knock, 500 mil para a Missa de encerramento. E a partir desses números podem ser lidos dados interessantes: chegarão à Irlanda famílias de 116 países, para um total de 15 mil participantes internacionais; milhares de famílias irão a Dublin, de todo o país. Serão cerca seis mil os jovens com menos de 18 anos e 10 mil os voluntários comprometidos a garantir o êxito do encontro. Mas, por trás das cifras estão as pessoas: famílias do mundo inteiro se reunirão para celebrar suas alegrias e para discutir alguns dos muitos desafios enfrentados num mundo que muda rapidamente». E continua: «O Papa Francisco sabe colher perfeitamente a realidade atual da vida familiar, com as dificuldades de cada dia. Entende que, como pais, damos diariamente o melhor de nós, um pelo outro e pelos nossos filhos, e compreende também que as famílias não são perfeitas». O que é a família para o Papa Francisco? Recorda Drumm: « “O hospital mais próximo, a primeira escola para os jovens, a melhor casa para os idosos”. E ainda que “às vezes os pratos possam voar”, o Papa nos recorda “quanto seria mais feliz a nossa vida de família se entendêssemos a importância das palavras “por favor”, “obrigado” e “desculpe”. O Pontífice continua ardorosamente convicto que a família continua a ser “uma boa notícia” para o mundo. Acredita que, nas realidades frequentemente complexas e desordenadas da vida familiar moderna, a graça e o amor de Jesus Cristo estão vivos numa galáxia de atos cotidianos de gentileza, ternura, generosidade e fidelidade, muitas vezes vivida heroicamente entre a imensa fragilidade humana e esmagadores desafios sociais. Em uma sociedade inclinada à violência, a família continua a manter juntas as nossas vidas, e o próprio mundo». As citações do artigo de Brenda Drumm, responsável pela mídia e comunicações do Imf 2018, foram retiradas do Osservatore Romano, 27 de julho de 2018, pag. 8.

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