Movimento dos Focolares

Uma escola para se tornar “Embaixadores do Mundo Unido”

Set 25, 2019

Na Mariápolis de Arny, 35 km ao sul de Paris (França), de 2 a 7 de setembro, se realizou a primeira escola para “Embaixadores do Mundo Unido” da qual fizeram parte 16 jovens provenientes de 14 países do mundo.

Na Mariápolis de Arny, 35 km ao sul de Paris (França), de 2 a 7 de setembro, se realizou a primeira escola para “Embaixadores do Mundo Unido” da qual fizeram parte 16 jovens provenientes de 14 países do mundo. DSC00166O slogan que os guiou foi “melhor juntos”. O programa era promovido pela Associação Internacional New Humanity, Organização Não Governamental, expressão do Movimento dos Focolares, que se inspira no espírito e nos valores que o animam. O objetivo era o de potencializar as competências de um grupo de jovens change-makers, peace-builders e líderes de comunidade, formando-os para a cultura da unidade, da paz e da fraternidade, fazendo deles autênticos “embaixadores” de um mundo unido, em condições de se tornarem porta-voz da ONG em nível nacional e internacional. Os 16 jovens envolvidos provinham da Bélgica, Brasil, República dos Camarões, Colômbia, Coreia do Sul, Equador, Filipinas, Quênia, Iraque, Itália, Líbano, México, Nigéria, Espanha e Estados Unidos. “Foi a primeira ‘training school’ para New Humanity”, observa Chantal Grevin, Representante Principal de New Humanity junto à sede da UNESCO de Paris, “Uma experiência eficaz, que nos permitiu, no arco de uma semana, transmitir a eles as competências necessárias para se tornarem operadores ativos da nossa ONG”. 7fa2c653 bb6a 437c a94b 6015be1a66f7“Falou-se do que entendemos por ‘mundo unido’, do que sejam a paz e os direitos humanos e, consequentemente, do que entendemos por ‘pessoa’”, explica Marco Desalvo, presidente da ONG. “Nós nos exercitamos em traduzir numa linguagem que possa servir de inspiração para as Instituições internacionais, todas as boas práticas que os nossos jovens promovem quotidianamente no mundo para difundir em todas as esferas da sociedade, e em todos os níveis, o espírito da fraternidade universal como proclamado na Declaração Universal dos Direitos do Homem”. OS jovens embaixadores foram recebidos pelos funcionários da UNESCO das ciências humanas e sociais (seção juvenil) e do setor da educação (cidadania mundial e cultura da paz). “Daí brotou um diálogo aberto e livre que permitiu que estes representantes descobrissem melhor a ação de New Humanity, através do testemunho dos jovens embaixadores que puderam se envolver juntos, experimentando tudo o que aprenderam nos dias precedentes e a sua experiência positiva de cidadania global” comenta ainda Chantal Grevin. IMG 5211A cada jovem foi oferecida a possibilidade de encontrar pessoalmente os representantes da delegação junto à UNESCO do próprio país e de expor a própria visão em relação aos grandes desafios da paz, da ecologia e da fraternidade. Durante a training school, os jovens também tiveram a oportunidade de se encontrarem e dialogar com D. Follo, Observador Permanente da Santa Sé e Marie Claude Machon, Philippe Beaussant e Patrick Gallaud, respectivamente Presidente, Vice-Presidente e ex Presidente do Comitê de conexão ONG-UNESCO. “Graças a este curso, aprendi muito sobre o sistema das Nações Unidas e sobre as atividades das ONGs em todo o mundo”, conta, no final da experiência, Luciana, advogada, que vem da Itália, “mas sobretudo redescobri as verdadeiras motivações que me impeliram na direção deste mundo. Como embaixadora de New Humanity gostaria de promover a ideia de que ajudar-se reciprocamente pode fazer uma grande diferença na criação de um mundo mais unido, entendi que as pequenas ações podem ter um grande impacto sobre o bem-estar das pessoas. Eis porque me sinto muito honrada em fazer parte deste fantástico projeto!”. DSC00136Pascal, que é libanesa, compartilhou: “Quando cheguei, estava desencorajada por não conseguir encontrar soluções para o meu país. Aqui, encontrei coragem e esperança, entendi que podemos nos apoiar, podemos realmente trabalhar para chegar ao mundo unido. Sei que acontecerá! Estou muito feliz por voltar ao meu país e começar a trabalhar!”. E Noé, do México: “Cheguei aqui com o meu amigo Josef, dos EUA. Vivemos a poucos quilômetros da fronteira que separa os nossos países. Já estamos comprometidos juntos em projetos em prol dos migrantes. Quando voltarmos, teremos a oportunidade de pôr em prática o que aprendemos aqui”.

Tamara Pastorelli

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