Movimento dos Focolares

Construir um mundo unido

Abr 26, 2021

Como nasceu a ideia do mundo unido? Como começou a aventura da unidade? Chiara Lubich responde aos jovens do Movimento dos Focolares em 1999 por ocasião da Semana Mundo Unido, laboratório global para evidenciar histórias, ações e iniciativas que contribuem para a realização da fraternidade, da unidade e da paz.

Como nasceu a ideia do mundo unido? Como começou a aventura da unidade? Chiara Lubich responde aos jovens do Movimento dos Focolares em 1999 por ocasião da Semana Mundo Unido, laboratório global para evidenciar histórias, ações e iniciativas que contribuem para a realização da fraternidade, da unidade e da paz. Como começou esta aventura da unidade. Queridos, o seu início não dependeu da minha vontade, mas da vontade de um Outro. Não sei se vocês sabem que há momentos em que surgem na terra certas dádivas especiais chamadas carismas. Quem os manda é Aquele que governa a história e a conduz para um objetivo bem determinado: o bem, canalizando para ele inclusive aquilo que nós, homens e mulheres, combinamos de doloroso no mundo. É Deus, Deus que é Amor, em quem muitos de nós cremos com todo o ser.Pois bem, um dia, e faz muitos anos, também nós recebemos um desses carismas. Com ele compreendemos que cada um de nós, que éramos jovens na época, tinha um desígnio maravilhoso, um encargo, de certa forma, uma missão: dedicar o tempo de vida que nos restava trabalhando para  que todos sejam uma coisa só, colocando em ação, no nosso coração e no de todos, o amor. Crendice? Utopia? É claro que não, se um dia Jesus rezou a seu Pai Celeste pedindo exatamente isso: «Que todos sejam um». Era possível que um Pai, que é Deus, de um Filho, que é Deus, com o qual é um só Deus, não ouvisse a sua voz? Partimos seguras na direção dessa meta e atualmente no mundo, entre adolescentes, jovens e pessoas maduras, somos milhões e milhões de quase todas as nações do mundo. Não podemos contar quantos somos; é impossível. Naturalmente, dos nossos grupos participam pessoas que não possuem a nossa mesma fé religiosa mas uma diferente ou não possuem nenhuma. Todavia também elas podem viver aquilo que chamamos de benevolência, a qual não pode faltar em nenhum coração humano. Assim caminhamos – também com essas pessoas – mirando a formação da família universal e a edificação de um mundo unido. E se Deus é por nós, quem estará contra nós? […] Se eu fosse um de vocês, em primeiro lugar assumiria todo o patrimônio que já existe. Eu me sentiria solidária com aqueles milhões de pessoas que já estão em marcha e procuraria dar à causa duas contribuições ao meu alcance: permanecendo fiel a quem começou e solidária com todos aqueles que me precederam, faria o propósito de amar com um ardor – se é possível – ainda maior e de tornar mais densa a rede do nosso Movimento, que já envolve o nosso planeta. Isto é, eu tentaria crescer em profundidade e em extensão. E ainda, estaria sempre atenta às necessidades que de vez em quando a humanidade apresenta a fim de satisfazê-las.

Chiara Lubich

  Rocca di Papa, 26 de abril de 1999, da mensagem para os Jovens por um Mundo Unido e aos que estavam reunidos no dia 1° de maio em Loppiano (Itália) Fonte: Centro Chiara Lubich      

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