Movimento dos Focolares

Evangelho vivido: “Tu és Deus que me vê” (Gn 16,13)

Fev 8, 2023

Num tempo considerado o tempo da ansiedade em que ninguém nunca se sente à altura das expectativas do mundo, quem nos chama a fazer grandes coisas é um Pai que pousa o seu olhar sobre nós como no dia da Criação; um Deus que olha para aquele núcleo indestrutível de beleza que existe em cada […]

Num tempo considerado o tempo da ansiedade em que ninguém nunca se sente à altura das expectativas do mundo, quem nos chama a fazer grandes coisas é um Pai que pousa o seu olhar sobre nós como no dia da Criação; um Deus que olha para aquele núcleo indestrutível de beleza que existe em cada um e que nos convida a manter os olhos abertos para o esforço de quem nos rodeia com o mesmo amor que Ele tem por nós. Reparar o passado Meus pais se divorciaram quando eu era pequena e meu pai teve cinco esposas: desses casamentos tenho dois meios-irmãos e duas meias-irmãs. Além disso, os pais do meu marido são viciados em álcool. Anos atrás, durante um sério problema familiar, eu e meu marido decidimos trabalhar muito para trazer serenidade entre os parentes, quase como se quiséssemos endireitar nossa árvore genealógica. Desde então, com a oração, com a criatividade do amor, com os convites para jantares, com as festas, vimos a sua verdadeira “cura”. Claro que tudo isso envolve esforço e dinheiro, mas nunca nos faltou a providência. Por exemplo, havíamos planejado uma festa de aniversário para uma meia-irmã, mas no último minuto percebemos que havíamos pensado em tudo, menos em um presente. Deus tomou providências para resolver o problema através de uma vizinha: ela havia comprado uma linda blusa para a sua filha que, porém, por ser pequena, ela pensou em oferecer à nossa filha. Aqui está o presente para a irmã adquirida! O tamanho e a cor ficaram perfeitos: “Como você sabia que eu queria tanto essa blusa?”. (ES – República Tcheca) Um novo olhar Somos cônjuges aposentados. Quatro anos atrás, nossos vizinhos se esqueceram de desligar a bomba de jardim durante a noite. Resultado: nosso andar térreo inundou, causando aproximadamente US$ 9.000 em danos. Convidamos os vizinhos a relatar os danos à sua seguradora para serem indenizados, mas eles se recusaram, para evitar que o custo anual do seguro aumentasse. Na época, tive muita vontade de denunciá-los, até porque havia testemunhas confiáveis. Mas, depois, conversando sobre isso, minha esposa e eu decidimos perdoá-los. Nestes quatro anos, sempre os cumprimentamos com gentileza, trocando algumas palavras com eles. Há dois dias eles mudaram de casa e, enquanto os trabalhadores carregavam os móveis no caminhão, nosso vizinho abordou minha esposa: “Vocês são boas pessoas, enquanto nós os machucamos. Peço que nos perdoem.” Depois dessas palavras, o mundo nos pareceu um pouco mais bonito. (TC – EUA)

Por Maria Grazia Berretta

(extraído de Il Vangelo del Giorno (n.d.t. O Evangelho do Dia), Città Nuova, ano IX – nº.1 janeiro-fevereiro 2023)

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