No dia 19 de janeiro de 2023, em Roma (Itália), no ” Focolare meeting point”, foi apresentado o primeiro “Balanço de Comunhão” do Movimento dos Focolares, uma visão geral das atividades e iniciativas promovidas pelo Movimento em todo o mundo nos dois períodos do ano 2020 – 2021. Com a participação de personalidades do mundo diplomático, político e religioso, além de jornalistas de diversos meios de comunicação italianos, foi apresentado o primeiro “Balanço de Comunhão” do Movimento dos Focolares para os anos 2020-2021.
Um documento que é a narração de um percurso de vida feito de partilha espontânea, não só de bens, mas de experiências e necessidades inspiradas pelo amor evangélico e que, mostrando os frutos dessa partilha, estimula um diálogo renovado para uma maior comunhão, colocando ao lado dos recursos materiais também os bens imateriais, doados, investidos, arrecadados neste tempo. O evento, moderado pela jornalista Claudia di Lorenzi, foi aberto com a saudação da presidente do Movimento dos Focolares, Margaret Karram. Ela desejou “que estas páginas marquem o início de uma partilha cada vez maior. Que sejamos sementes credíveis de esperança que ajudem a renovar o mundo com amor”. Em seu discurso, Geneviève Sanze, economista e co-responsável pela área de Economia e Trabalho do Centro Internacional do Movimento dos Focolares, explicou que “este balanço é uma ferramenta de diálogo, uma tentativa de oferecer um recorte daquilo que se busca trazer para a sociedade, avançando no caminho da fraternidade”. Ir. Marilena Argentieri, Presidente do CNEC (Centro Nacional de Economia Comunitária) afirmou que “o que o balanço de comunhão transmite é que nada nos pertence (…) porque tudo o que tenho está em comunhão com o outro”. E acrescentou uma impressão pessoal: “Penso que o ‘Balanço de Comunhão’ me faz crescer em liberdade e desapego, porque no centro está o amor de Deus e o amor aos pobres”. “Este documento – disse Andrea Riccardi, historiador e fundador da Comunidade de Sant’Egidio – quer evidenciar os efeitos desta comunhão, do que temos e do que somos, numa partilha voluntária e gratuita. E até certo ponto quanto mais se faz comunhão e menos se controlam os efeitos, mas talvez mais se viva o Evangelho”. “O movimento dos focolares – acrescentou Riccardi – se irradiou silenciosamente em muitos países do mundo, é como uma rede na sociedade e na Igreja que impede que a terra desmorone. Estamos numa época de convulsão humana, ecológica e religiosa e por isso essa rede de amizade no mundo, e aqui insisto no valor da unidade, mas uma unidade que então está enraizada em muitas partes do mundo tem um valor muito maior”. Por sua vez, Luigino Bruni, economista e professor de economia da Lumsa de Roma, afirmou que “o Balanço da Comunhão nos recorda a importância dos capitais relacionais, capitais espirituais, capitais invisíveis que tornam bela e rica a nossa comunidade” e “os carismas são capazes de ativar energias mais profundas do que o dinheiro, ou seja, as pessoas se movem em direção ao infinito”. O “Balanço de comunhão”, um dossiê de 112 páginas, apresenta a vida do Movimento dos Focolares, com as várias iniciativas de formação e o estudo, comunicação, ecologia, onde fica claro que – como disse Geneviève Sanze – “não é o dinheiro que muda o mundo. Mas são ‘novos’ homens e mulheres que trazem uma nova cultura de fraternidade. E é isso que queremos destacar.”Carlos Mana
Veja aqui o vídeo de apresentação https://youtu.be/HcJ5poGmq8A
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