Mar 26, 2024 | Sem categoria
Um trecho do discurso de Chiara Lubich em Roma, em 2000, durante a XV Jornada Mundial da Juventude, na qual participaram mais de dois milhões de jovens do mundo. (Tor Vergata – Roma, 19 de agosto de 2000). https://youtu.be/Cai_bWvrv5U?list=PL9YsVtizqrYtArFIydWRG0aDC-WCr8BQi
Mar 20, 2024 | Sem categoria
O monsenhor Piero Coda, teólogo, secretário da Comissão teológica internacional, ex-reitor do Instituto Universitário Sophia, recebeu a láurea honoris causa da Universidade Católica de Córdoba, na Argentina. Uma semana de eventos marcou o início do mês de março de 2024 na Universidade Católica de Córdoba (UCC), na Argentina. Entre eles: o Seminário Itinerário Córdoba 2024, Universidades dos Jesuítas e antropologia trinitária e a concessão do Doutorado honoris causa ao monsenhor Piero Coda, teólogo, secretário da Comissão teológica internacional, ex-reitor do Instituto Universitário Sophia. Outros eventos correlatos permitiram apresentar o pensamento e a contribuição do monsenhor Coda, que não se limita à antropologia e à teologia, mas chega até a Igreja em seu caminho sinodal e no diálogo ecumênico e inter-religioso. O Seminário de Antropologia Trinitária ocorreu de 4 a 6 de março. O grupo de estudo, ativo há 11 anos, é composto por 14 pessoas, mulheres e homens, franciscanos, jesuítas, sacerdotes, religiosos, focolarinos e leigos de diversos movimentos eclesiais. Sonia Vargas Andrade, da Faculdade de Teologia San Pablo da Universidade Católica Boliviana, afirmou: “Nós nos encontramos para refletir sobre o percurso que um teólogo latino-americano deve seguir no diálogo com a teologia europeia, em particular com a Antropologia Trinitária, levando em conta o que é tipicamente nosso, ou seja, a pluralidade”. O Seminário terminou evidenciando que o elemento distintivo da Teologia Trinitária – objeto de estudo do grupo – é justamente a unidade na pluralidade: “o pensamento do outro vale tanto quanto o meu, devo pensar a partir do outro e no outro”, adicionou Vargas Andrade. O monsenhor Piero Coda contou sua experiência direta e sua leitura da primeira sessão da Assembleia sinodal, da qual participou como membro da Comissão teológica da Secretaria geral do Sínodo dos Bispos. Coda definiu a primeira sessão como uma pausa para aprender a se encontrar, se escutar e dialogar no Espírito. E acrescentou: “A viagem acabou de começar. A paciência e a perseverança devem andar no mesmo passo que a sabedoria e a prudência, mas também com o entusiasmo e a coragem de arriscar”. O doutor Tommaso Bertolasi, docente no Instituto Universitário Sophia de Loppiano (Florença), fechou a discussão abordando o tema “jovens e sinodalidade”, destacando que os jovens experimentam o Deus ausente: “Deus é experienciado como ausente, aquele que não existe”. Como consequência, é necessário considerar a experiência do abandono de Jesus na cruz. “É justamente ali, na morte e na ressureição, que Deus entra na experiência humana: a partir daquele momento não há mais um distanciamento de Deus, porque Deus está na ausência de Deus.” Dessa tese derivou-se diversas implicações para a Igreja em geral, sobretudo para a pastoral da juventude. 6 de março foi o dia da concessão do doutorado honoris causa ao monsenhor Piero Coda. Na ocasião, o cardeal Ángel Rossi S.J., arcebispo de Córdoba, definiu Piero Coda como um “peregrino da verdade, que viveu a sua vida em liberdade, o que o levou a deixar a própria ‘terra’ para colocar seu pensamento e suas intenções teológicas em diálogo permanente com culturas diversas, com aqueles que não professam uma fé explícita ou com outras disciplinas”. Padre Gonzalo Zarazaga S.J., diretor do Doutorado em Teologia da UCC, apresentando a contribuição de Coda, afirmou que “a ontologia trinitária de Piero Coda se abre à intimidade do Deus Trino e nos convida a participar do seu amor em plenitude”. A rabina Silvina Chemen, por meio de uma mensagem em vídeo, expressou seu afeto, sua admiração e sua gratidão para com Piero Coda pelo seu trabalho de reforçar os laços inter-religiosos com o Movimento dos Focolares. Em suas palavras de agradecimento, o monsenhor Piero Coda, declarou que considera o reconhecimento recebido como uma apreciação do estilo de compreensão e de realização do trabalho filosófico e teológico, que está se revelando ser de grande atualidade no processo de reforma sinodal e missionária no qual a Igreja está empenhada, guiada pelo papa Francisco. E acrescentou: “Trata-se de aprender uns com os outros, escutando juntos o que o Espírito diz às Igrejas: na troca dos dons das respectivas experiências de inculturação da fé e da missão, da qual as nossas comunidades e culturas são portadoras”. A sua lectio magistralis tinha como título “Habitar a reciprocidade do Pai e do Filho no Espírito Santo para reavivar o sentido e o destino da história”.
María Laura Hernández Foto: cortesia da UCC e de Guillermo Blanco
Mar 18, 2024 | Sem categoria
Graças às doações de muitas pessoas foi possível intervir para aliviar o sofrimento de populações atingidas por desastres naturais ou guerras. A Coordenação de Emergências do Movimento dos Focolares faz um balanço da situação na captação de recursos para a Síria, Turquia, Ucrânia, Itália, Paquistão e Filipinas. Conflitos armados, epidemias e desastres ambientais, como inundações ou terremotos, podem colocar populações inteiras em sérias dificuldades, com efeitos imediatos e de longo prazo. Para enfrentar estas situações graves, foi criada, no Movimento dos Focolares, a Coordenação de Emergência que, depois das situações de emergência humanitária, busca angariar fundos para ajudar as populações afetadas, com ações feitas através de programas apoiados por membros ou organizações do Movimento dos Focolares, em várias partes do mundo, atuando diretamente ou em parceria com outros. Recentemente, a Coordenação de Emergência apresentou o Relatório 2023, demonstrando que, de 2016 até o final de 2023, um total de 5.361.505 euros foi coletado para emergências na Síria, Turquia, Ucrânia, Itália, Paquistão e Filipinas. Na Síria, o projeto “Sementes da Esperança”, iniciado em setembro de 2018, permitiu oferecer assistência social e de saúde às famílias, acesso a medicamentos essenciais, serviços de saúde e cirurgia básica para pacientes de doenças crônicas, apoio educacional para crianças e adolescentes. Até agora, 23.170 pessoas se beneficiaram do programa. Para o terremoto na Síria e na Turquia, que ocorreu em fevereiro de 2023, 6.273 pessoas foram socorridas de várias formas: assistência financeira a 405 famílias, distribuição de detergentes para 490 famílias e alimentos e roupas para 712 famílias, bem como apoio psicológico a idosos, adultos e jovens e cuidados médicos. Além disso, o Work Empowerment (para a valorização das habilidades de trabalho que todos têm com o incentivo de microcréditos) para 16 famílias e 32 pessoas e ações dirigidas às habitações de 138 famílias. Foi criada também uma pequena fazenda comunitária, para fornecer leite e geração de renda para famílias em uma aldeia turca habitada por refugiados afegãos. Na Ucrânia, no entanto, a situação de emergência está em constante mudança: o conflito é prolongado e as necessidades da população são muitas e crescentes. Nos últimos anos foram prestados cuidados básicos de saúde a cerca de 12.000 pessoas e apoio financeiro extraordinário a mais de 2000 famílias. Houve várias atividades de acolhimento, na Itália, para famílias e crianças deslocadas para este país. Foi realizado um acampamento escolar na Áustria, com 30 crianças de uma escola de ensino fundamental de Kiev. Foi aberto um abrigo onde crianças e mães podem passar o dia. Outra emergência deste ano foram as inundações que atingiram várias regiões do planeta. No Paquistão foi possível contribuir com material de construção para a restauração de 20 casas destruídas, além de apoio a 1.150 pessoas. Após a inundação na região da Emilia-Romagna (Itália), em 2023, 16 famílias puderam ser ajudadas a comprar ou reparar bens materiais danificados pela água e foram realizadas reformas nas casas de 7 famílias. Além disso, foi criado um campo de trabalho voluntário e feita a reestruturação de uma fazenda-escola. A Coordenação de Emergências do Movimento dos Focolares administra esses projetos através da Amu (Ação por um Mundo Unido) e AFN (Ação por Famílias Novas), duas ONGs nascidas do Movimento dos Focolares que trabalham na esfera social. Até o momento, as campanhas de arrecadação de fundos continuam ativas para emergências na Ucrânia e após o terremoto na Síria e na Turquia.
Carlos Mana
Mar 14, 2024 | Sem categoria
Hoje, 14 de março, dia em que recordamos a partida de Chiara Lubich para o Céu, publicamos algumas das suas palavras, pronunciadas durante o encontro do Movimento Político pela Unidade, em Berna (Suíça), em 4 de setembro de 2004. Uma reflexão sobre o tipo de “amor” necessário para que a fraternidade universal seja possível. A fraternidade se realiza somente com um amor especial. É um amor dirigido a todos, como Deus Pai que manda a chuva e o sol sobre os maus e sobre os bons. Não é um amor dirigido somente aos parentes, aos amigos, a alguma pessoa, mas é dirigido a todos. Para isso, já é necessária exercitação. Se saíssemos dessa sala unicamente com o propósito de amar todas as pessoas que encontrarmos; possivelmente, se formos cristãos, vendo Cristo nelas, porque ele dirá: «A mim o f izestes», «a mim o fizestes», a meu ver já sairíamos ganhando, pois partiria daí a revolução cristã. Este amor, que é necessário para a fraternidade, não é tolerância, mas é também tolerante, não é solidariedade, mas é também solidariedade. É algo diferente, pois é o mesmo amor de Deus (nós, cristãos, dizemos: difundido no nosso coração pelo Espírito Santo). É um amor que toma a iniciativa. Não espera ser amado. Ele se lança e é o primeiro a amar. Ele se interessa pelas pessoas,… naturalmente não devemos turbá-las. É um amor que toma a iniciativa. Não espera ser amado. Em geral, nesse âmbito, esperamos sempre ser amados para poder amar. Ao invés, esse amor é o primeiro a amar. Por isso causa uma revolução. O nosso Movimento é obra de um carisma de Deus e não nossa. Por isso ele chegou aos últimos confins da Terra. Se partirmos daqui pensando em amar a todos e de tomar sempre a iniciativa no amor, sem esperar… Já se vive o Evangelho! Entendeu o que é o Evangelho? É isso! Esse amor não é sentimental, não é um amor platônico, não é um amor superficial. É um amor concreto. Ele se faz um com a pessoa amada: se está doente, se sente doente com ela; se está alegre, se alegra com ela; se conquista algo, é também uma conquista sua. Como diz São Paulo: «Fazer-se tudo a todos», fazer-se pobre, doente com os outros. Partilhar: o amor é assim; ele é concreto. Portanto, é um amor voltado para todos, que entra primeiro em ação. É um amor que deve ser concreto. Além disso, temos que amar os outros como a nós mesmos. Assim nos diz o Evangelho. Vejo a minha companheira, Eli, nesta sala. Ela, para mim, é como se fosse eu mesma, pois devo amá-la como a mim, Chiara. Eu devo amar Clara como a mim mesma. Esta senhora também, eu devo amála como a mim mesma, pois é o que pede o Evangelho. Também isso é incrível: quando é que se ama os outros como a si? De certo modo quase nos transferimos nos outros para amá-los. Se este amor for vivido por muitas pessoas, torna-se recíproco, pois eu amo Marius. Marius me ama. Eu amo Clara. Clara me ama. Este amor recíproco é a pérola do Evangelho. Jesus disse: «Eu vos dou um mandamento novo: amai-vos uns aos outros como eu vos amei». Ele disse que este mandamento é o seu e é novo. Ele sintetiza o Evangelho. É a base da fraternidade. O que podemos fazer para sermos irmãos uns dos outros mais do que nos amar e amar-nos como ele nos amou, a ponto a dar a vida por nós? É preciso considerar tudo isso. Considerando como é este amor… Respondo ao senhor que me fez a pergunta. Como deve ser o nosso relacionamento com as pessoas? Deve ser em forma de diálogo. Eu devo ver no outro alguém com quem eu devo dialogar. Para dialogar, devo conhecê-lo. Então, devo entrar no outro. Não devo impor nada, mas tentar compreender o outro. Deixar que ele se exprima.[…] temos que entrar no outro, deixar que o outro se abra, deixar que o outro fale e que sinta o vazio em nós, a capacidade de compreendê-lo. A nossa experiência é que o outro se sente amado. Por isso, espera com abertura o nosso discurso. O papa diz uma frase muito bela sobre o diálogo. Então, é preciso apresentar a nossa verdade, aquela que nós pensamos, mas que seja “um respeitoso anúncio”, isto é, um anúncio que respeita o pensamento do outro, que não quer angariar prosélitos, que não quer atacar ninguém. Este é o diálogo que deve ser feito… É a base da nossa vida, da fraternidade universal.
Chiara Lubich
https://youtu.be/0wYY3BGd0mE
Mar 7, 2024 | Sem categoria
Na sexta-feira, 01 de março, na cidade histórica de Augsburg, na Alemanha, concluiu-se o 40º Encontro ecumênico dos Bispos amigos do Movimento dos Focolares. Eram 60 participantes provenientes de 26 países e pertencentes a 29 Igrejas cristãs. O título era “Dare to Be One. A call from Jesus to live the future, now”, e mais ainda a realidade do encontro. 1518 – Em Augsburg (Alemanha), o cardeal romano Caetano, notável teólogo tomista, e o monge agostiniano Martinho Lutero, docente de Sagrada Escritura na universidade de Wittenberg (Alemanha), estavam discutindo sobre 95 teses sobre indulgências que Lutero propunha. Nada a fazer. Não se entendiam. Lutero, temendo pela sua vida, fugiu durante a noite. 1530 – A Dieta do Sagrado Império Romano conduziu o imperador Carlos V a Augsburg. Ele pretendia juntar protestantes e católicos, que estavam divididos. Na ocasião, Felipe Melanchton, teólogo amigo de Lutero, preparou a Confessio Augustana, uma confissão de fé redigida para chegar a um acordo. A tentativa falhou. 1555 – Durante uma Dieta posterior em Augsburg, é assinada a Paz religiosa que assegurou a coexistência entre católicos e luteranos. Cada príncipe do Império estabeleceu qual confissão seria seguida em seu território, uma decisão que se resumia na expressão latina cuius regio eius religio (a religião é de quem é a região). 1650 – Depois da guerra sangrenta dos 30 anos, que também atingiu Augsburg, foi sancionada a liberdade de expressão religiosa e a paridade entre protestantes e católicos em todas as repartições públicas. Nasceu o Alto Festival da Paz, que ainda hoje é celebrado no dia 8 de agosto. Foi nesse lugar cheio de história, Augsburg, que, a convite do bispo católico de Bertram Meier, aconteceu, de 27 de fevereiro a 01 de março, o 40º Encontro ecumênico dos Bispos amigos do Movimento dos Focolares. Participaram 60 bispos de 26 países, pertencentes a todas as grandes famílias de Igrejas: ortodoxas, Igrejas ortodoxas orientais, anglicanos, metodistas, evangélicos, reformados, católicos de rito latino, armênio e bizantino. Nunca antes participaram tantos e de proveniência tão universal, que foi observada também pela prefeita da cidade, Eva Weber, quando recebeu os bispos no município. Desde a chegada, foi tocante ver o relacionamento entre esses bispos, entre os quais estavam também duas mulheres, bispos de Igrejas nascidas da Reforma. Cada Igreja foi acolhida como é. Um espírito simples de fraternidade permeou os dias, sem subestimar as feridas e os pontos de desacordo entre as Igrejas que existem até hoje. Mas tudo foi sustentado por aquele pacto de amor recíproco que caracterizou desde o início esses Encontros e que os Bispos renovaram solenemente também este ano, prometendo compartilhar as alegrias e as cruzes um do outro. Nasceu uma sinodalidade ecumênica, como foi definido por vários participantes. Dare to Be One. A call from Jesus to live the future, now (Ousar ser um. Um chamado de Jesus a viver o futuro agora) foi o mote do encontro e, mais ainda, do caminho do qual participaram também a presidente e o copresidente do Movimento dos Focolares, Margaret Karram e Jesús Morán. Foram três temas principais aprofundados, cada um ilustrado por experiências: o ecumenismo receptivo como metodologia ecumênica que leva a aprender um com o outro; o chamado comum a testemunhar o Evangelho em um mundo dividido em busca de paz; Jesus crucificado e abandonado como caminho para enfrentar a noite do mundo e responder de modo generativo. E mais uma data: 31 de outubro de 1999. São 25 anos desde que a Federação Luterana Mundial e a Igreja católica assinaram justamente em Augsburg a “Declaração conjunta sobre a doutrina da justificação”, reconhecendo que, sobre esse ponto-chave da dissidência no século XVI, hoje não há mais motivo de separação. Uma oração ecumênica comemorou o evento histórico no lugar da assinatura: a igreja evangélica de Sant’Anna. No dia seguinte, uma mesa redonda aprofundou a importância. O reverendo Ismael Noko, na época secretário geral da Federação Luterana Mundial, ilustrou o caminho humilde e tenaz que tornou possível a assinatura e viu a sucessiva adesão de outras Comunhões Mundiais (metodista, reformada e anglicana). O doutor Ernst Öffner, na época bispo católico evangélico regional de Augsburg, contou como lutou-se, junto ao Bispo católico da época, para envolver a população e toda a cidade ficou em festa. O bispo católico Bertram Meier falou dos desafios e das oportunidades do caminho que está agora diante de nós. Durante todo o encontro, sempre olhou-se de novo para as ameaças atuais à paz e à justiça. Sobre isso, foi muito importante a mensagem em vídeo sobre a situação que se vive na Terra Santa, mensagem esta enviada pelo cardeal Pizzaballa para os bispos participantes do encontro. Nesse contexto, duas realidades deram uma esperança particular: o desenvolvimento da rede ecumênica “Juntos pela Europa” que inclui cerca de 300 Movimentos e comunidades de várias Igrejas, e a visita à Mariápolis permanente ecumênica de Ottmaring (Alemanha), onde, há 56 anos, católicos e luteranos de diversos Movimentos testemunham a unidade na diversidade, um caminho não sempre fácil no qual, de cada crise, nasceram novos desenvolvimentos. Para o futuro, mira-se no crescimento das redes locais, na ligação entre todos por meio de contatos online periódicos e newsletters, em vista de um próximo encontro internacional em dois ou três anos.
Hubertus Blaumeiser