Movimento dos Focolares

“Balanço de comunhão”: o diálogo constrói a paz

Jan 23, 2024

O Movimento dos Focolares acaba de publicar seu segundo balanço da missão, definido como “Balanço de Comunhão”. Tema: O diálogo. Para saber mais, entrevistamos os Conselheiros da área de Economia e Trabalho do Centro Internacional do Movimento, Ruperto Battiston e Geneviève Sanze.

O Movimento dos Focolares acaba de publicar seu segundo balanço da missão, definido como “Balanço de Comunhão”. Tema: O diálogo. Para saber mais, entrevistamos os Conselheiros da área de Economia e Trabalho do Centro Internacional do Movimento, Ruperto Battiston e Geneviève Sanze.

Há um ano, em janeiro de 2023, em Roma (Itália) no “Focolare meeting point”, foi apresentado o primeiro “Balanço de Comunhão” do Movimento dos Focolares, uma panorâmica das atividades e das iniciativas promovidas pelo Movimento no mundo no biênio de 2020-2021. Este ano, o Movimento apresenta um novo Balanço de Comunhão relativo ao ano de 2022, centrado no tema do diálogo que publicamos neste site. O documento nasce como uma verdadeira narrativa, não só da partilha espontânea de bens, mas de experiências e exigências inspiradas pelo amor evangélico que se torna um caminho de vida. Falamos com Ruperto Battiston e Geneviève Sanze, conselheiros da área de Economia e Trabalho do Centro Internacional do Movimento dos Focolares.

Ruperto, quais são os objetivos que este texto se propõe a atingir? Existe uma continuidade entre o balanço anterior e este?

Esses balanços de missão nasceram da exigência de fazer com que todos participem mais e saibam o quanto se faz concretamente com a comunhão de bens entre todos os membros do Movimento dos Focolares e com contribuições que pessoas ou instituições desejam compartilhar conosco. Eles são endereçados, em primeiro lugar, a todos os membros do Movimento dos Focolares, com gratidão pelos frutos que a vida e o trabalho de tantas pessoas em todo o mundo continuam a gerar e com gratidão a Deus por quanto faz e continua a fazer. Também é dirigido a todos os que querem nos conhecer e colaborar ativamente por um mundo mais fraterno e mais em paz. Por isso escolhemos o nome típico e talvez um pouco incomum de ‘Balanço de Comunhão’, afinal é aquele que nos parece que exprime melhor a nossa experiência de caminhar juntos em direção a um mundo unido. Este é o segundo ‘Balanço de Comunhão’ e se refere às atividades sustentadas pela comunhão de bens compartilhada a nível internacional, e aos dados contábeis de 2022 do Centro internacional do Movimento dos Focolares, ou seja, a parte da comunhão de bens que chega ao Centro do Movimento em Rocca di Papa (Itália). Este Balanço segue aquele de 2021 no qual foram evidenciadas as múltiplas atividades que as comunidades do Movimento dos Focolares realizam no mundo em todos os campos e aspectos. Para 2022, nos concentramos em um documento mais temático sob a ótica específica do diálogo, oferecendo um apanhado do quanto se busca levar para a sociedade, no caminho em direção à fraternidade, àquela unidade na qual as diversidades podem enriquecer, criando colaborações em harmonia. Este Balanço, portanto, se coloca como um instrumento de comunhão aberto e participativo ao qual cada um pode adicionar uma página, uma história, uma sugestão. “Em Diálogo” com a humanidade e com o nosso planeta.

Geneviève, de que modo o tema do diálogo, coração deste texto, se insere neste instrumento informativo?

Achamos que é interessante retomar o que se encontra na introdução: “Estar em diálogo é a característica de todas as pessoas e de todos os projetos que se reconhecem no Movimento dos Focolares e se inspira na sua espiritualidade de comunhão. Portanto, não é só fazer, mas viver sustentado e alimentado pela escuta, pelo acolhimento, pela compaixão, pela caridade, pela misericórdia, como é sintetizado no princípio fundamental de todas as culturas e religiões: a assim chamada Regra de ouro ‘faça aos outros aquilo que gostaria que fizessem a você’.”. O Balanço de Comunhão quer contar como se contribuiu, com muitos no mundo, para sanar as feridas das divisões e das polarizações e a avançar no caminho da fraternidade evangélica, e expressamos o diálogo em 5 grandes diretivas: na Igreja Católica, entre as Igrejas cristãs, no campo do diálogo inter-religioso, com pessoas sem um referencial religioso, nos diversos âmbitos culturais. Essas diretivas são para nós caminhos-mestres para a fraternidade. Chiara Lubich definia os diálogos como ‘as autoestradas para o mundo unido’. Não foi fácil recolher e escolher entre as tantas iniciativas, pequenas e grandes, mas todas importantes, porque são sementes do futuro, e portadoras de uma mudança concreta nas relações entre as pessoas e que melhoram a atmosfera do mundo. Nós mesmos ficamos surpresos com a quantidade de iniciativas e do florescer desta vida, que talvez não faça barulho, mas sustenta o mundo e constrói relacionamentos novos entre as pessoas. O estar “Em Diálogo” com o outro valoriza as diversidades, evidencia as características de cada um, pede uma escuta profunda recíproca, constrói a paz. O diálogo é, mais do que nunca, atual. Para ler o Balanço de Comunhão, clique aqui.

Maria Grazia Berretta

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Subscrever o boletim informativo

Pensamento do dia

Artigos relacionados

Tempo da Criação

Tempo da Criação

O Tempo da Criação chegou também este ano: é a celebração cristã anual para orar e responder juntos ao grito da Criação.