Movimento dos Focolares
Genfest: a estrada se forma

Genfest: a estrada se forma

Vídeo em italiano. Ativar legendas para outras línguas

Tutta l’esperienza del Genfest – dalla “Fase 1” fino alla “Fase 3” – è la testimonianza tangibile che voi giovani credete e anzi, state già lavorando, per costruire un mondo unito. Questi sono stati per tutti noi giorni di grazie straordinarie, abbiamo messo in pratica la “cura” in vari modi: nella Fase 1, attraverso il servizio ai poveri, agli emarginati, a chi più soffre e lo abbiamo fatto vivendo la reciprocità, quella comunione tipica del carisma del Movimento dei Focolari; nella Fase 2, nella condivisione di vita, esperienze, ricchezze culturali; e poi, nella Fase 3, abbiamo sperimentato la straordinaria generatività delle communities, che sono anche uno spazio intergenerazionale di formazione e progetti.

Alguém me falou da criatividade que cada comunidade pôs em ação e das oficinas interessantes, como acabaram de contar.

“Do Genfest, levo para casa a minha comunidade”, disse um de vocês. “É algo concreto que continua. Uma oportunidade de viver a experiência do Genfest na vida cotidiana”.

Vocês se sentiram protagonistas na construção dessas comunidades e desejam continuar a “gerar” ideias e projetos.
Para mim, foi uma alegria saber que alguns de vocês disseram que redescobriram o sentido da própria profissão e que agora querem vivê-la em vista de um mundo unido.

Caminhamos juntos nesses dias, com um estilo que o papa Francisco chamaria de “sinodal”, e não apenas entre vocês, jovens, mas com os adultos, com pessoas de outros movimentos e comunidades, com pessoas de diferentes Igrejas e Religiões e com pessoas que não se identificam com um credo religioso. Essa rede enriqueceu muito o Genfest!

A presença de alguns bispos que viveram o Genfest entre nós foi também muito valiosa.

O Genfest não termina! Mas continua nas United World Communities, às quais nos manteremos conectados, tanto a nível global como local.

Estou certa de que, quando vocês chegarem aos seus países e cidades, perceberão a que realidade querem se dedicar, de acordo com os próprios interesses, estudos ou profissões: na economia, no diálogo intercultural, na paz, na saúde, na política etc.

Nestes dias, vocês fizeram a experiência de viver essas “comunidades” na “unidade”; uma realidade que vai continuar: esse será o lugar onde poderão se exercitar para aprender e treinar a viver a fraternidade.

Quando eu tinha a idade de vocês, fiquei impressionada com um convite que Chiara Lubich fez a todos e dizia:

“Se formos um, muitos serão um e um dia o mundo vai viver a unidade. Então? Criem células de unidade por toda parte” (1). Se hoje Chiara estivesse viva provavelmente as chamaria de “United world communities” e ela nos convidou a concentrar todos os nossos esforços nisso.

Então, gostaria de lhes pedir agora uma coisa importante: por favor, por favor, não percam esta oportunidade, esta oportunidade única que vivemos aqui: Deus bateu à porta do coração de cada um de nós e nos chama a seremos protagonistas e portadores de unidade nos diversos âmbitos em que estão engajados.

Ontem, enquanto saía, alguém me disse: “Tenho algo importante para lhe dizer”. Era uma de vocês que estava aqui na sala. Ela disse: “tenho algo importante para lhe dizer, por favor! Devo lhe dizer uma coisa importante”. Era a primeira vez que participava de um Genfest e que ela não conhecia o Movimento dos Focolares e me disse: “Quero lhe dizer que é preciso fazer mais, porque esse Movimento não é tão conhecido. É preciso fazer mais, mas não como vocês fizeram até agora. Vocês precisam fazer mais porque esse Movimento, essa ideia de fraternidade, precisa ser conhecida por muito mais jovens”. Eu lhe perguntei se ela poderia nos ajudar e disse que sim. Porém, espero que todos nós nos comprometamos a fazer isso.

Claro que, como ouviram, nem tudo será fácil e não podemos ter a ilusão de que as dificuldades não virão… mas neste Genfest vocês mesmos anunciaram: “um Deus diferente, abandonado na cruz”. Vocês disseram: “abandonado na cruz, todo divino e todo humano, que faz perguntas sem respostas” e, por isso, é um Deus próximo de todos nós. Ao abraçarmos cada sofrimento, o nosso ou o dos outros, encontraremos a força para continuar nesse caminho.

Vamos em frente juntos, com nova esperança, convictos, mais do que nunca, de que uma estrada já foi traçada.

E como diz o escritor chinês Yutang Lin e é muito belo: “A esperança é como uma estrada no campo: antes, ela não existia, mas quando muitas pessoas passam por ali, a estrada se forma”.
Acho que a estrada neste Genfest já tomou forma. Portanto, vamos caminhar e teremos essa estrada à nossa frente.

Eu me despeço de todos, boa continuação para todos aqueles que vão participar do pós-Genfest e boa viagem para aqueles que voltam para casa!

Tchau a todos!

Margaret Karram

(1) Chiara Lubich, Pensamento espiritual de 15 de outubro de 1981.


Não vamos estar em paz enquanto não alcançarmos a paz!

Não vamos estar em paz enquanto não alcançarmos a paz!

Acabamos de ouvir histórias de paz expressas nas mais variadas cores: cantos, orações, experiências, projetos concretos.

Tudo isso reforça a nossa confiança e a nossa esperança de que é possível sermos construtores de paz. O papa Francisco diz que devemos ser “artesãos da paz” todos os dias. E para fazer isso é preciso constância e paciência, a fim de olhar com amor para todos os irmãos e irmãs que encontramos em nosso caminho.

Deste Genfest, aprendemos que a paz começa por mim, com pequenos gestos de atenção pelas pessoas, pelos nossos povos e pela criação.

Então, por onde podemos começar?

Dissemos isso várias vezes nos últimos dias: derrubando todas as barreiras que nos dividem, para viver pela fraternidade. E podemos fazer isso

  • ao descobrir que a nossa humanidade comum é mais importante do que todas as nossas diferenças;
  • estando prontos a perdoar e a fazer gestos de reconciliação. Perdoar significa dizer ao outro: “Você vale muito mais do que suas ações”.

E como fizemos na primeira fase do Genfest, vamos continuar a ser artesãos de paz em nossas relações, também quando voltarmos para casa, dando o primeiro passo em direção aos outros. O amor vai nos inspirar o que deve ser feito, que direção tomar…

Perdoemos sem esperar que o outro peça perdão.

Que este Genfest seja o momento do nosso SIM À PAZ.

Nunca mais devemos nos sentir sozinhos. Nestes dias vimos, e com certeza experimentamos, a força do “Juntos”.

Unamo-nos a todos aqueles que vivem e trabalham pela paz. As communities que vamos construir na Fase três já são um caminho possível.

Abram seus olhos para visões de paz!
Falem uma linguagem de paz!
Façam gestos de paz!
A prática da paz conduz à paz.
A paz é revelada e oferecida àqueles que atuam,
dia após dia,
todas as formas de paz de que são capazes. (*)

Abrir, falar e agir.

Portanto, não vamos estar em paz enquanto não alcançarmos a paz!

Margaret Karram

(*) Poema de João Paulo II