Nov 2, 2016 | Senza categoria
Como se pode ter a certeza de ter, realmente, escolhido Deus e ser coerente com esta escolha nas atitudes cotidianas? Chiara: (…) Podemos ter certeza somente daquilo que vivemos no presente: agora eu quero esta vontade de Deus, quero me encontrar com estes sacerdotes, que Maria ama tanto, que Deus ama tanto. Eu quero estar aqui? Sim, quero, com todo o coração! Mas, se neste momento me dissessem: “Chiara, você pode também escolher: morrer e ir imediatamente para o Paraíso com Jesus e Maria, com todos os membros do Movimento que estão na Mariápolis celeste, com todos os santos, com todos os anjos. Porém, esta não seria a vontade de Deus, seria uma vontade sua. O que você escolheria?” Eu escolho estar aqui com os senhores, porque escolho a vontade de Deus. (…) Desde que comecei a viver assim, naturalmente recomeço a cada momento. Porque eu entendi que a frase: “o justo peca sete vezes”, quer dizer uma infinidade de vezes, porque estamos sempre fora da vontade de Deus; mas, é preciso fazer sempre a vontade de Deus. Outra experiência que fiz vivendo assim, é que todo ato, o menor deles, como por exemplo, lavar-se, vestir-se, pegar um papel, arrumar uma coisa, encontrar uma pessoa… Tudo se torna solene. É maravilhoso, porque esta é uma estrada feita para todos; e realmente deve ter sido sugerida por Maria, porque Maria é mãe de todos: dos sacerdotes, dos leigos, das mulheres, dos homens, das crianças, dos idosos, de todos. Ela é a mãe de todos nós, porque é a mãe da Igreja; por isso ela nos indicou um caminho feito para todos. (…) Ora, este caminho tão simples, que pode ser vivido por todas as crianças, pelos sacerdotes, pelas jovens, pelos homens, pelas pessoas casadas. É possível oferecer a todos este caminho para a santidade… Basta que o desejem, porque não são mais eles que vivem, é Deus que vive neles. Sinto uma imensa alegria por ter recebido de Maria o segredo da santidade, de uma santidade popular, de uma santidade universal para todo o povo de Deus. Encontramos aqui o caminho que o Concílio deseja, ou seja, que a santidade deve ser para todos e não se limitar apenas aos conventos, a certas categorias de pessoas. E isso é algo extraordinário. Uma coisa é dizer: “Você pode se santificar num estado de perfeição”; tudo bem, vai, torne-se um frade, torne-se uma freira, e assim por diante. Mas, poder dizer a todos: existe um caminho no qual você pode se santificar; você, que talvez não possa ir à igreja porque as circunstâncias realmente lhe impedem; você, que está além da Cortina de Ferro, onde não pode ter contato com os sacerdotes; você, que está preso, pode se santificar vivendo bem a vontade de Deus, perdendo tudo: a liberdade, se alguém estiver numa cadeia; o contato com a Igreja, se alguém vive além da Cortina… Você pode santificar-se. Isso é algo realmente extraordinário. Somente Maria poderia inventar algo deste gênero. Somente uma mãe que ama a todos e a cada um pessoalmente. Somente ela. Eu não consigo explicar isso de outra forma. É extraordinário. (…) Também porque a simplicidade é uma das coisas mais difíceis de ser entendida. Porque é a unidade, é misteriosa. Portanto, como é possível? Primeiramente é preciso escolher Deus; e depois colocar-se neste caminho (…)”. Chiara Lubich Texto completo Fonte: Centro Chiara Lubich
Out 31, 2016 | Focolare Worldwide, Senza categoria
M.me Chantal Grevin (représentante principale de New Humanity à l’UNESCO)
De que modo uma organização como a UNESCO serve à paz? Antes de tudo é preciso recordar que a UNESCO faz parte das Nações Unidas. E a paz é o elemento que está na base do nascimento da ONU. Objetivo da UNESCO é a coordenação da cooperação internacional em matéria de instrução, ciência, cultura e comunicação, e é, de alguma maneira, a sua instância ética. A paz, portanto, é sua função fundamental, principalmente por meio do diálogo entre as culturas. O seu programa científico inter-governamental, dedicado às transformações sociais (MOST), evidencia que nenhuma mudança pode ser feita se não está integrada nas diferentes culturas. A UNESCO é conhecida pelo desenvolvimento do pluralismo cultural. Mas qual a ligação com a busca da unidade e como fazer ouvir a voz da New Humanity entre todos os promotores da paz? Se a riqueza da diversidade das culturas deve ser protegida, assim como a biodiversidade, onde está, então, a unidade que a humanidade aspira? Ainda não superamos este estágio. A declaração universal dos direitos humanos é um fundamento comum a este propósito, ainda que às vezes seja contestada, mas devem ainda ser encontrados aqueles valores comuns, universais, indispensáveis ao nosso contrato social global. O evento de 15 de novembro permitirá uma reflexão sobre isso. Esta manifestação de New Humanity na sede da UNESCO é uma contribuição aos trabalhos da UNESCO com aquilo que nós podemos oferecer: algumas boas práticas unidas a uma reflexão de fundo. A nossa ONG pode fazer compreender como a unidade seja a fonte e a meta da vida da humanidade. Num mundo dilacerado por conflitos não é utópico acreditar nas possibilidades de um evento? É verdade que o mundo vai mal, mas nós temos motivos para acreditar na paz. O evento dará visibilidade àqueles que a tornam possível. A promoção de uma cultura de paz nunca poderá ser medida, mas o caminho está aberto. Pessoalmente acredito nas organizações internacionais. Podem parecer impotentes, mas não é pouco que 195 países possam sentar-se para discutir juntos, e que países em guerra entre si encontrem-se numa mesma sala. No momento em que nos colocamos num plano cultural, e não político, os intercâmbios são mais livres. Um exemplo: quando a Palestina não podia entrar na ONU, a UNESCO tornou possível colocando-se no plano do seu patrimônio cultural que devia ser tutelado. Esperamos que o nosso evento tenha uma incidência por meio do que foi enviado aos embaixadores, um patrimônio cultural interessante para pesquisadores e para pessoas do mundo inteiro. E isso por muitos anos. Entrevista de Chantal Joly Comunicado de imprensa
Out 30, 2016 | Focolare Worldwide, Senza categoria
Papa Francisco, o bispo Munib Younan e o pastor Martin Junge (representando a Comunhão das 145 Igrejas que compõem a Federação Luterana Mundial): são as três personalidades que, com um gesto altamente significativo, após 500 anos, assinam conjuntamente o convite para a cerimônia de abertura do V Centenário da Reforma. E da mesma forma significativo é o título do evento: “Do conflito à comunhão – unidos na esperança”, que acontecerá no dia 31 de outubro com um culto ecumênico na Catedral de Lund, seguido por uma cerimônia pública no estádio de Malmö, na Suécia. Ainda em 1999, com a “Declaraçao Conjunta sobre a Doutrina da Justificação”, colocara-se um marco miliário na relação ecumênica católico-luterana. Um documento histórico, importante, que na comemoração deste ano é colocado como fundamento teológico na busca da possível, plena unidade da única Igreja de Cristo. Entre os luteranos e o Movimento dos Focolares existe um longo caminho de amizade. Com efeito, foram os contatos com eles que levaram Chiara Lubich a entender que a espiritualidade que Deus havia confiado a ela não é apenas para os católicos. Acenos de história. Em 14 de janeiro de 1961, Chiara é convidada a falar da espiritualidade da unidade às irmãs de Darmstad (Marienschwestern). Naquela ocasião conhece alguns pastores luteranos, entre os quais Klaus Hesse e sua esposa, Amalie, cofundadores da “Bruderschaft vom gemeinsamen Leben”, na Alemanha. Poucos meses depois o casal Hesse visita Roma para conhecer melhor o Movimento e a Igreja católica. No dia 24 de maio de 1961 Chiara funda, em Roma, o “Centro Uno” para a unidade dos cristãos, e, em junho de 1968, inaugura-se o Centro Ecumênico na Mariápolis permanente dos Focolares na Alemanha, em Ottmaring (Augsburg). Entretanto, naquelas que eram então as duas Alemanhas, o espírito dos Focolares é acolhido seja por bispos católicos seja por bispos evangélicos e luteranos. Também na Escandinávia a espiritualidade da unidade difunde-se em âmbito ecumênico, e nas Mariápolis feitas na Suécia cerca da metade dos participantes são luteranos. A partir de 1982, aos encontros de bispos católicos amigos do Movimento acrescentam-se encontros ecumênicos com bispos de outras igrejas. Em 2015, seis bispos luteranos, de seis países, participam do encontro ecumênico de bispos realizado em Constantinopla. Em 1988 é conferido a Chiara Lubich o prêmio “Festa da Paz de Augsburg”. Em 1999 ela é convidada ao histórico evento da assinatura da “Declaração Conjunta sobre a Doutrina da Justificação”, em Augsburg. Durante a celebração solene é confiado a ela compor e recitar uma oração. Em 2003, o então bispo luterano de Munique, Johannes Friederich, vai ao Centro do Movimento com uma delegação. Na ocasião Chiara fala de Jesus abandonado: “Ele apresentou-se (…) como modelo a ser imitado em todas as provações e, de modo especial, no sofrimento pelas desunidades; (…) Ele abandonado é luz também para recompor a plena comunhão visível”. Em 2009, a atual presidente dos Focolares, Maria Voce, é convidada para as celebrações do 10° aniversário da “Declaração Conjunta”. Para a abertura do V Centenário da Reforma, não podendo a presidente estar presente, o Movimento dos Focolares será representado pelos delegados centrais, Friederike Koller e Ángel Bartol.
Out 26, 2016 | Focolare Worldwide, Senza categoria
Jovens que estudam sentados em troncos e usam os próprios joelhos como mesas. Isto acontece na ilha de Idjwi, no centro do Lago Kivu, na parte ocidental da República Democrática do Congo. Pela sua posição geográfica a ilha foi usada como plataforma para as manobras secretas de diversas tropas militares, durante os recentes conflitos que envolveram todo o país. Faltam muitos serviços na ilha, entre os quais o fornecimento de corrente elétrica e transportes. As viagens da população entre a ilha e o continente são feitas em pequenas canoas estreitas e, pela instabilidade das mesmas, são causa de inúmeros acidentes e de mortes por naufrágios e afogamentos. Isso determina uma alta taxa de mortalidade: resultam dos dados que, em uma família, tem uma viúva ou um órfão em cada cinco pessoas. A economia da ilha é fundada na agricultura e na pesca. Cultiva-se, de maneira especial, feijão, mandioca, amendoim, soja e café. A criação de galinhas, perus, cabras, e porcos é muito difundida. Nos últimos anos, todavia, a produção agrícola diminuiu por diversos motivos, entre os quais, a deterioração da qualidade do solo, a escarça formação dos agricultores, a falta de sementes e variedade mais resistentes às doenças. Nesta situação, muitos jovens da ilha não têm trabalho e nem perspectiva de vida profissional. As quatro paróquias da ilha buscam responder à necessidade da população local. Especialmente a de Bumpeta, na parte setentrional da ilha, que tem cerca 76.000 habitantes. Muito ativa na gestão de escolas com ensino primário e fundamental, por este serviço, a paróquia recebeu um reconhecimento do estado congolês. Uma vez que a população participa ativamente para promover a instrução das crianças e dos jovens da ilha, a AMU iniciou um projeto que mira, com convicção, ao futuro do país e que se propõe a apoiar a paróquia de Bumpeta no fornecimento e equipagem do Instituto Cikoma. Trata-se de uma escola superior, com ênfase em pedagogia e estudos sociais que forma os futuros professores da ilha. Portanto, uma escola que mira ao futuro, mas, que lida com o presente marcado pelo subdesenvolvimento, com uma população que tem dificuldades para sair da pobreza. A escola é frequentada por cerca 900 alunos e alunas, distribuídos em 14 turmas. Em algumas salas existem carteiras em péssimas condições, em outras, não existe uma sequer. Consta no projeto, especialmente, o fornecimento das 308 carteiras que faltam na escola. No momento, muitos estudantes ainda usam troncos de árvores como cadeira e os joelhos como mesa, com a consequente série de problemas na coluna e no pescoço, decorrentes da má postura. As carteiras serão fabricadas no Congo e, deste modo, o projeto contribuirá também para sustentar as atividades de produção local. A população de Bumpeta participa ativamente da execução do projeto e assumirá o transporte das carteiras para a ilha. Fonte: AMU online
Out 22, 2016 | Focolare Worldwide, Senza categoria
A primeira iniciativa do Centro Evangelli Gaudium, inaugurado em Loppiano (Florença), para ser “Igreja em saída”, é um curso de qualificação, em colaboração com o Instituto Universitário Sophia, intitulado “Acordem o mundo”. Um slogan cativante. Porque são precisamente as pessoas consagradas, com sua escolha de vida radical, que concorrem a realizar no mundo a verdadeira fraternidade e comunhão. É a história de padre Antônio Giotto na Serra Leoa: um missionário saveriano que, desde estudante, assumiu para si a espiritualidade dos Focolares, e que agora festeja 50 anos de sacerdócio. Um tempo transcorrido quase todo no país africano, entre estes um decênio (de 1991 a 2001) na linha de frente de uma guerra civil duríssima, que aterrorizou e devastou a Serra Leoa. E enquanto que, como outros estrangeiros, padre Antônio poderia ter voltado à sua pátria, ele decidiu permanecer em Kabala, para compartilhar com a sua gente tudo o que acontecia, ajudando-os a acreditar no imenso amor de Deus, apesar de tudo. Logo, ao redor dele e de padre Carlos, um coirmão também animado pelo espírito dos Focolares, constitui-se um pequeno grupo que deseja viver o Evangelho e partilhar as próprias experiências da Palavra vivida. Um clarão de esperança que se acende em meio a tanto ódio e violência. Mas Kabala também é invadida pelos rebeldes, e os dois religiosos – uma preda fácil para raptos com o objetivo de extorsão, sendo estrangeiros – procuram refúgio nos bosques. Apesar dos perigos o povo os socorre levando-lhes água e comida, e recebendo o apoio da luz e esperança que os dois religiosos infundem. Cessado o perigo imediato, uma família abre para eles as portas da própria casa, já que a dos missionários estava totalmente destruída. Durante um mês a família partilha o pouco que tem e os dois religiosos ficam à disposição para ajudar na casa e com as crianças; depois disso os dois esposos pedem para tornarem-se cristãos e batizar seus filhos. Entretanto a situação volta a piorar. Pelotões de rebeldes estão em movimento em toda a Serra Leoa e os dois padres devem transferir-se a Freetown. Um deslocamento forçado que torna-se ocasião para uma semeadura do Evangelho também na capital. Em 2000, uma tentativa de golpe de estado coloca mais uma vez em risco a vida deles, tanto que o embaixador italiano decide transferi-los com urgência para a Guiné, num pequeno avião. Apesar de todas essas adversidades, a espiritualidade dos Focolares, transmitida com a sua vida, caminha a grandes passos. Apenas possível organiza-se uma Mariápolis de três dias, com 170 pessoas, na qual se faz presente inclusive o bispo de Makeni. «Posso afirmar, com verdade – escreve Pe. Antônio – que a promessa de Jesus, “quem tiver deixado casa, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos e campos pelo meu nome, receberá cem vezes mais”, realizou-se plenamente. Na missão encontrei pais, mães, irmãos e o cêntuplo nesta vida como garantia da vida eterna. Nasceram novos cristãos, muitos casais receberam o sacramento do matrimônio, nasceram novas comunidades dos Focolares em Freetown, Makeni, Kamabai, Kabala, e também em pequenos povoados distantes. Foram construídas novas igrejas e escolas católicas. Agora, depois de um período na Itália, o Senhor concedeu-me a graça de voltar à minha amada Serra Leoa, para continuar a consumar-me pelo meu povo». De outubro de 2016 a março de 2017, o curso do Centro Evangelli Gaudium, dirigido a formadores, animadores e estudantes de teologia pastoral missionária, prevê módulos mensais de dois dias, nos quais as aulas são alternadas com exercitações práticas, com o objetivo de formar – como está escrito no depliant – “especialistas em comunhão” que, como padre Antônio, “acordam o mundo”. O módulo de outubro concluiu-se com cerca de vinte inscritos, o segundo será de13 a 15 de novembro. Os responsáveis pelo curso são duas pessoas de grande experiência acadêmica em Roma, a Irmã Tiziana Longhitano sfp*, reitora da Pontifícia Universidade Urbaniana, e Padre Theo Jansen, ofmcap*, docente na Pontifícia Universidade Antonianum. Para informações e eventuais inscrições no curso de Loppiano “Acordem o mundo: Ir. Tiziana – cel +39.329.1663136, P. Theo cell. +39.338.6845737.
Out 21, 2016 | Focolare Worldwide, Senza categoria
Dar e receber, sem medir e com grande generosidade. Foi o que os Jovens por um Mundo Unido de Managua (Nicarágua) experimentaram ao visitarem a pequena comunidade do Movimento dos Focolares de La Cal, um povoado a 1200 metros de altitude, nos arredores de Jinotega, a chamada capital do café. Munidos de algumas sacolas com roupas, remédios e brinquedos obtidos com a ajuda da comunidade de Managua, chegaram primeiro em Jinotega (três horas de ônibus) para depois percorrer, de pick-up, 8 km de uma estrada que vai ficando cada vez mais acidentada, até o ponto que o próprio jipe precisou parar. Para chegar ao povoado faltava ainda um quilômetro e meio de terreno cheio de pedras, fendas e encostas íngremes, inacessível até para os cavalos. E foi o que os jovens enfrentaram a pé, com as sacolas nas costas, colocando à prova a forma física deles. «Não se pode imaginar a alegria e o entusiasmo com os quais fomos recebidos», eles contaram, e logo no primeiro contato se deram conta do estado de precariedade no qual se encontra La Cal. Os casebres, todos de madeira e cheios de crianças, não tem energia elétrica, água corrente, e não existe nenhuma assistência médica. Na vila há uma pequena loja com alguns artigos de primeira necessidade, uma escola que só tem uma sala de aula e um único professor, e uma capela, caso chegue algum sacerdote para celebrar a missa. Se não fossem os pequenos painéis de energia solar, há pouco instalados, todo o povoado estaria completamente no escuro. Junto com os jovens estavam dois médicos. Uma é dentista, e começou o dia com uma demonstração de higiene bucal para cerca de 30 crianças, felizes em poder usar pasta e escova de dentes levados pela doutora. Na hora do almoço uma família quis oferecer deliciosas tortillas ainda quentes, enquanto os jovens conversavam com as pessoas ou brincavam com as crianças. À tarde, uma conversa com os adultos sobre a prevenção da infestação de parasitas. O dia, muito intenso, concluiu-se com a leitura da Palavra de Vida, um momento de forte espiritualidade, que envolveu a todos. Comovente o gesto de um senhor que, no final, quis dar a sua benção aos jovens. Depois houve a distribuição de todos os presentes que haviam levado para eles. Para passar a noite havia um lugar, cuidadosamente limpo, preparado em um ex-galinheiro. «Foi uma emoção para nós – escreveram – poder reviver a experiência dos focolarinos de Trento, onde o primeiro focolare foi montado justamente num antigo galinheiro. Na manhã seguinte, após um bom café da manhã preparado pelas senhoras da vila e as calorosas saudações de todos, que pediam que voltássemos o mais breve possível, tomamos o caminho para Jinotega. Na Catedral fomos agradecer a Deus por uma experiência que nos transformou totalmente, que nos fez conhecer pessoas generosas, que lutam com dignidade para ir adiante, com alegria, sentindo-se imensamente amadas por Deus. E por ter construído, até no meio daquelas montanhas, fragmentos de fraternidade».