Mai 12, 2017 | Senza categoria
Adolescentes do Japão correm se conectando simultaneamente com os de Seul, Coreia do Sul, imaginando um futuro de paz. Hoje, nenhum deles se lembra das antigas fraturas que dividem as duas margens do Mar do Japão. Em Viena, 300 atletas da Áustria, Eslováquia, Hungria, Alemanha e Suíça se encontraram para viver, juntos, momentos de esporte e fraternidade. Entre os jogadores, estão também jovens refugiados pertencentes a uma igreja siro-ortodoxa. Um salto de 10 fusos horários e, de Mexicali (México) e Calexico (Califórnia, EUA) uma centena de adolescentes convergem na direção do muro que os divide. Ódio e racismo, hoje, não têm lugar. Prossegue, aliás, corre do Oriente para o oeste, atravessa idealmente a superfície da terra e os seus 24 “gomos” horários, para passar o bastão da fraternidade para cada latitude. É Run4Unity, a corrida de revezamento mundial organizada, como todos os anos nos primeiros dias de maio, pelos adolescentes do Movimento dos Focolares. A corrida encerrou a Semana Mundo Unido, um período denso de iniciativas e projetos em nome da paz e da unidade entre os povos: do Equador, às voltas com a emergência humanitária do terremoto, a Medan (Indonésia), com um concerto pela paz, até Goma, na República Democrática do Congo, sobre as notas do festival Amani, um evento de três dias de música e dança pela paz. Run4Unity é um percurso em etapas que atravessa as fronteiras mais quentes do planeta, em todas as latitudes, das 11 às 12 horas, horário local. A pé, em bicicleta, de patins, em barco ou parados em silêncio, com uma oração pela paz, também este ano foi a corrida mais contracorrente que existe, pressagiadora e antecipadora de unidade. Não vale a velocidade dos pés, mas a prontidão do coração. Cada etapa se enriqueceu de eventos esportivos, ações de solidariedade, experiências de cidadania ativa (especialmente nos lugares em que prevalecem solidão, pobreza, marginalização), jogos, brincadeiras e tudo aquilo que pode servir para testemunhar que o mundo unido ainda é possível, apesar das tensões preocupantes e os sinais de deriva. Em Penang, Estado da Malásia ocidental, Run4Unity foi uma UnityWalk, uma caminhada de 8 km, que consentiu a participação de 1200 pessoas de todas as idades, pertencentes a diferentes grupos étnicos, culturas e religiões, entre os quais hindus, muçulmanos, sikhs, cristãos, budistas. Na Índia, a corrida exprime o desejo de paz atravessando o centro de Nova Délhi, do Gandhi Smriti, onde o Mahatma Gandhi foi morto em 1948, hoje local sagrado, até o India Gate, monumento nacional dedicado a todos os soldados que não voltaram mais da guerra. Em Dresden (Alemanha) Run4Unity se realizou dentro da manifestação de iniciativa popular “Pulse of Europe” criada para encorajar os cidadãos a ouvir a “batida do coração” da Europa porque, como dizem os organizadores do evento, “a União Europeia era e é antes de tudo uma união para garantir a paz”. Em Columbus, capital de Ohio (EUA) se realizou num centro para adolescentes de um bairro, área de risco, com jogos, mensagens de paz e o compartilhamento da “regra de ouro”. Depois, a limpeza das ruas e a partilha dos sanduíches junto com os sem teto. Em Santa Lucia Utatlàn (Guatemala) a corrida foi a ocasião de um programa multicultural que envolveu mil pessoas de diversas etnias, entre as quais também os jovens da comunidade maia de Quiché. Em Iglesias, na Sardenha (Itália), Run4Unity assumiu uma forma muito particular, a da sensibilização ao desarmamento: Domusnovas e Iglesias, cidades da região, sediam, de fato, uma fábrica de bombas e de armas. Daqui partem as cargas destinadas a alimentar os bombardeamentos nas zonas de guerra. Adolescentes e jovens do mundo imaginam um mundo diferente, sem guerras, muros, ódio. A mensagem deles corre viralizando inclusive na internet. Radioimaginária, a primeira emissora de rádio na Europa inteiramente projetada e organizada por adolescentes, dedicou uma matéria ao vivo aos eventos de Run4Unity no mundo. Porque, dizem, «aos quinze anos já se pode imaginar o mundo que virá».
Mai 3, 2017 | Focolare Worldwide, Senza categoria
“Que a paz esteja convosco”. É a saudação inicial de Omar Abou Baker. Omar é embaixador da paz desde 2016, quando o Fórum Mundial da Paz para os Jovens, realizado no Cairo, o nomeou, junto a outros 47 jovens e crianças – com a idade de 8 a 23 anos – representando o Egito. Eles são muçulmanos e cristãos e trabalham juntos. “Faço parte do coral Heliópolis do Cairo, criado com o objetivo de difundir uma cultura de paz. No ano passado organizamos uma festa por ocasião da Jornada Internacional da Paz. Pela primeira vez nos apresentamos em diversas embaixadas, explicando quem somos e qual é o nosso objetivo. Por meio das nossas apresentações transmitimos a um vasto público – no qual estavam presentes embaixadores, atores, cantores e personagens conhecidos – o desejo de construir a paz no nosso país.” Durante o Ramadã, mês sagrado para o mundo islâmico, quando se faz jejum do nascer ao pôr do sol, os embaixadores organizaram um jantar para 400 pessoas indigentes. Cada um se dedicou de acordo com os próprios talentos, procurando alimentos, mas, também, apresentando canções, recitações de textos, danças, brincadeiras, pinturas no rosto das crianças. Mas, especialmente, se empenharam em estabelecer relacionamentos pessoais. “Com outras organizações conseguimos realizar uma maratona para atletas com necessidades especiais. A vida deles representa um desafio contínuo. Durante o evento, cada um dos embaixadores se ocupou de um detalhe: o coral apresentou canções para celebrar o sucesso deles; outros organizaram a apresentação, fizeram fotos ou se ocuparam de outras atividades e das oficinas. Por ocasião da Jornada Nacional pelos Órfãos, as crianças cantaram com o nosso coral. Para elas foi uma experiência fundamental: expressando-se através da música desenvolveram maior confiança neles mesmos”. “Creio que a paz seja um altíssimo conceito, alcançável somente se as pessoas fazem todos os esforços possíveis para torná-la real. Porque a paz não é somente uma palavra que consta em um artigo ou em uma música. Trata-se de um esforço comum que deveria ser fundamentado em um conjunto de valores a serem vividos a começar por nós mesmos: justiça, tolerância, ajuda aos outros. O único modo para construir um mundo na fraternidade e na paz é viver concretamente o amor. Se hoje estou aqui – conclui Omar – é para testemunhar com as minhas palavras e com a minha vida, que a paz é possível se ela começa por mim.”
Abr 20, 2017 | Senza categoria
- Data de óbito: 21/04/2017
- Ramo de pertença: Volontario
- Nação: Itália
Abr 3, 2017 | Focolare Worldwide, Senza categoria
Depois do histórico encontro da Federação Luterana Mundial e a Igreja Católica, no dia 3 de outubro passado em Lund, na Escócia, a comemoração dos 500 anos da Reforma suscita multíplices iniciativas no mundo inteiro. O encontro com o tema “A unidade em caminho” foi realizado no dia 18 de março e foi promovido pela Associação Católica para o Ecumenismo Athanasios en Willibrord e pelo Movimento dos Focolares. A data escolhida foi a durante a semana do aniversário de morte de Chiara Lubich da qual é muito conhecido o grande empenho pela unidade dos cristãos. Para a ocasião reuniram-se na Mariápolis permanente do Focolare em Marienkroon, Nieuwkuijk (100 km de Amsterdam), 380 pessoas, entre as quais líderes das principais denominações cristãs. Um povo em caminho, como evidenciava também o lugar do evento: um toldo branco cobria uma grande sala, completamente ocupada até os últimos lugares e outra sala da qual se podia seguir a transmissão do evento. Durante cinco horas, com a pausa para o almoço, houve uma sequência de reflexões, testemunhos, cantos e manifestações artísticas. O ápice do encontro foi o momento comum de oração, seguindo o mesmo estilo daquele acontecido em Lund. A grande participação, mas, especialmente, a atmosfera fraterna que havia entre os participantes, inclusive líderes das Igrejas, fez deste dia uma etapa histórica, como afirmou o diretor da associação Católica para o Ecumenismo, Geert van Dartel. Ao mesmo tempo foi uma “festa ecumênica”, como afirmou um dos participantes. “A unidade na diversidade não é algo que nós podemos ‘fabricar’; mas, é um dom de Deus’, com essas palavras iniciou o conferencista principal do encontro, Hubertus Blaumeiser, católico, estudioso da vida de Lutero e membro do centro de estudos interdisciplinares do Focolares, a “Escola Abba”. Levando em consideração a agenda ecumênica após o evento de Lund, ele acrescentou, citando Chiara Lubich: “A partitura está escrita no Céu”. Toca a nós saber ler esta partitura. E, sendo assim – prosseguiu – desde que, na cruz, Jesus deu a vida por todos, já nos foi doada a unidade. A nossa parte é corresponder a essa unidade. Assim se explica o primeiro dos cinco “imperativos ecumênicos” selados em Lund, que recomenda iniciar sempre pela perspectiva da unidade e não da separação. Mas como fazer para que esta unidade se concretize, em meio a situações às vezes difíceis, depois de séculos de divisão? Seguindo Deus trinitário e seguindo Jesus todos nós somos chamados a um êxodo – disse Blaumeiser – somos chamados a sair de nós mesmos e a aprender a “pensar e viver partindo do outro”, isto é “não só como indivíduo, mas, também, como Comunidade de fé.” Praticamente o ecumenismo é um trajeto a ser percorrido com Jesus: da morte à ressureição. “A unidade nasce ali, quando temos a coragem de não fugir diante das dificuldades, mas, de entrar com Jesus na ferida da separação, acolhendo-nos uns aos outros também quando isto causa fadiga ou é doloroso.” A este propósito afirmam os “imperativos ecumênicos”, deixar-nos transformar pelo encontro com o outro e, desta forma, buscar a visível unidade e testemunhar juntos a força do Evangelho. A responder essas perspectivas foi o bispo Van den Hende, presidente da Conferência dos Bispos Católicos da Holanda; o Dr. De Reuver, secretário geral das Igrejas Protestantes dos Países Baixos e Peter Sleebos, ex-coordenador nacional das Comunidades Pentecostais. Comentando as orientações expostas nos próprios discursos eles expressaram ulteriores estímulos e elementos de reflexão, cada um a partir da própria tradição. No início da tarde, testemunhos ecumênicos demonstraram praticamente o que Chiara Lubich denominou “diálogo da vida”. Depois houve um fórum com os conferencistas. Um dos participantes disse: “Neste sábado, nós fomos capazes de ‘tocar’, juntos, notas maravilhosas da partitura que está no Céu.” O pastor René De Reuver, em uma entrevista a um jornal católico, disse: “Este encontro foi muito especial. Eu experimentei a presença de Cristo no entusiasmo, na comunhão e na paixão pela união com Ele. Não anula as diversidades, mas nos faz enriquecer-nos reciprocamente”.
Abr 2, 2017 | Senza categoria
- Data di Morte: 03/04/2017
- Branca di Appartenenza: Focolarino
- Nazione: Brasil
Mar 30, 2017 | Senza categoria
Os JMU receberam, dia 18 de março passado, o “Prêmio Chiara Lubich: Manfredônia cidade pela fraternidade universal” edição 2017, promovido pela Associação Mundo Novo (Itália). Na motivação está escrito: «Aos Jovens por um Mundo Unido, espalhados nos cinco continentes, de diferentes etnias, nacionalidades, culturas, de várias denominações cristãs, diferentes religiões e de convicções não religiosas, que representam um testemunho exemplar na fé de que o mundo unido é possível, tornando a humanidade sempre mais uma única família, com suas ações sociais e culturais, no respeito à identidade de cada pessoa. De maneira especial, pelo empenho em trabalhar e difundir o PROJETO MUNDO UNIDO».