«Com os irmãos e irmãs das diversas Igrejas, esforçando-nos para viver o Evangelho juntos, conhecendo-nos, reforçando o nosso amor mútuo, descobrimos como são grandes as riquezas do nosso patrimônio comum: o Batismo, o Antigo e o Novo Testamento, os dogmas dos primeiros Concílios que partilhamos, o Credo (niceno-constantinopolitano), os Padres da Igreja gregos e latinos, os mártires e, mais ainda, a vida da graça, a fé, a esperança, a caridade, e muitos outros dons interiores do Espírito Santo. Além disso, estamos unidos pela espiritualidade da unidade. Antes, vivíamos como se tudo isso não fosse realmente verdadeiro, ou não estávamos cientes de tudo. Agora estamos percebendo que estas são as condições para realizar um diálogo especial: o diálogo da vida. Graças a isso, nós já nos sentimos uma família; percebemos que estamos compondo entre nós “um povo cristão”, que atrai leigos, mas não só, também padres, pastores, bispos, etc. Logicamente ainda temos que resolver a comunhão plena e visível entre as nossas Igrejas, mas já podemos viver assim. Não é um diálogo da base que se opõe ou se justapõe ao diálogo dos líderes ou responsáveis de Igrejas, mas um diálogo do qual todos os cristãos podem participar. E este povo é como um fermento no Movimento ecumênico que reaviva entre todos o sentido segundo o qual, sendo cristãos, batizados, e tendo a possibilidade de nos amarmos uns aos outros, todos nós podemos contribuir para a realização do testamento de Jesus. Aliás, temos a esperança de que outras formas de diálogo – como o da caridade, do serviço comum, da oração e da teologia – podem ser potencializados pelo “diálogo da vida”». Do livro CHIARA LUBICH “A Unidade” (organizado por Falmi/Gillet) – Cidade Nova
Colocar em prática o amor
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