Movimento dos Focolares

Evangelho vivido: “Quero bendizer-Vos, dia após dia, e louvar o vosso nome para sempre.” (Sal 145 [144], 2)

Set 15, 2023

Fazer com que a nossa vida se torne um louvor contínuo a Deus, reconhecendo o seu amor e a grandeza das suas obras nas nossas vidas. É a isso que este Salmo nos convida e representa o fundamento de toda oração, especialmente quando, no amor aos irmãos e irmãs que encontramos, compreendemos a plenitude da gratidão.

Fazer com que a nossa vida se torne um louvor contínuo a Deus, reconhecendo o seu amor e a grandeza das suas obras nas nossas vidas. É a isso que este Salmo nos convida e representa o fundamento de toda oração, especialmente quando, no amor aos irmãos e irmãs que encontramos, compreendemos a plenitude da gratidão. Ajuda concreta para quem está perto e longe A guerra na Ucrânia também semeou em nós apreensão e medo. Em resposta a esse vento maléfico, à medida que o inverno passado avançava, nós e outros amigos do bairro comprometemo-nos a fornecer agasalhos e, para colmar também a falta de eletricidade, geradores e lanternas para enviar aos nossos vizinhos da fronteira. Mas uma coisa levou à outra e, olhando ao redor, estendemos esta ação solidária para incluir os necessitados da nossa cidade. Sem nos apercebermos, surgiu um setor transversal da sociedade ao qual não havíamos prestado suficientemente atenção. Alguém nos disse que foi necessária a guerra na Ucrânia para abrir os nossos olhos. Hoje, além de continuarmos as recolhas para as vítimas da guerra, também trabalhamos por esses vizinhos mais próximos que precisam de nós. (J.M. – Hungria) Esperança Na sala de espera de uma rodoviária, noto a presença de uma senhora jovem, bonita e elegante. Há sinais de sofrimento sombrio em seu rosto. Entramos no mesmo ônibus. Depois, no balcão da estação ferroviária, retiramos o bilhete para o mesmo destino. Vou lançar algumas frases superficiais enquanto nos dirigimos para a nossa plataforma. Infelizmente, nosso trem acabou de partir; temos duas horas de espera pela frente. Sugiro à senhora que nos sentemos na sala de espera. Diante de seu rosto sempre tenso, deixo de lado meus problemas e o cansaço e decido ouvi-la. Enquanto ela me fala sobre a provação que vive há meses, me pego revivendo um drama que já vivi. Converso com ela sobre isso. Mais tarde, na estrada, a conversa fica tão intensa que nem percebemos que chegamos ao destino. Tento cumprimentá-la, mas ela quer me acompanhar até o local onde devo ir, para não interromper a conversa. Agora seu rosto está relaxado, seu fardo ficou mais leve. Então adeus. Talvez eu não a veja novamente, mas tenho certeza de que ainda há esperança nela também. (R.A. – Inglaterra)

Vivemos de sorrisos É gratificante para mim, médica de cuidados paliativos, ser recebida pela manhã com um sorriso e o rosto descontraído por quem, na noite anterior, ficou com medo de como a passaria devido às dores: sim, correu tudo bem, e eu me sinto muito melhor. Não era óbvio: os opiáceos, na verdade, ainda são drogas temidas porque são pouco conhecidos e era necessário um diálogo aberto entre médico e paciente. Observo a postura de outro paciente, cujas expressões faciais se reduzem a acenos de olhos. “Mas senhora, você está com dor?”. O fechar das pálpebras é um assentimento e me pergunto: como não percebi isso antes? Tendo proposto e aceitado a terapia, sua expressão sempre carrancuda relaxa e seus olhos sorriem. Quando me vejo enfrentando meu limite todos os dias, também posso não sorrir. Nesses momentos o outro (um colega, um familiar, um operador) funciona como meu “espelho” e me ajuda a olhar para dentro de mim. Preciso de uma boa dose de humildade para aprender a me aceitar. Mas então sorrio de como estou e, passada a nuvem, vejo a possibilidade de começar a amar novamente. (Paola – Itália)

Por Maria Grazia Berretta

(extraído de Il Vangelo del Giorno, Città Nuova, ano IX – nº 1 setembro-outubro de 2023)

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