«Rogamos ao Pai que acolha no Seu Reino de paz todos aqueles que perderam a vida neste grave acidente e confiamos ao Seu amor os feridos e todos os envolvidos». Assim escreve Maria Voce, presidente do Movimento dos Focolares, às comunidades da República Democrática do Congo (RDC), após o grave acidente ocorrido na manhã de 28/8 na cidade de Limate (ao norte de Kinshasa). Um silos contendo toneladas de trigo, de propriedade da FAB Congo, indústria produtora de farinha, desabou sobre uma parte do hospital Moyi mwa Ntongo e sobre uma empresa vizinha. Sob o peso dos destroços perderam a vida algumas pessoas, dentre as quais Valentine, membro dos Focolares, encarregada pelos serviços da lavanderia, enquanto as outras vítimas estavam nos edificios limítrofes. «Houve uma corrida de solidariedade para ajudar a encontrar o corpo – escreveu Aga Kahambu, em nome da comunidade local dos Focolares – onde a polícia, a Cruz Vermelha e voluntários trabalharam sem trégua. Algumas das vítimas são dependentes da FAB, mas o número ainda é impreciso. É um grande sofrimento para todos, mas a união e a solidariedade entre tantas pessoas ajuda-nos muito». Segundo o jornal local Actualite.cd “o balanço é provisório, porque o acidente aconteceu numa hora de ponta”, e salienta “os significativos danos nas estruturas, com a destruição dos setores de radiologia, diagnóstico e de outros serviços”. Construído em 2006 e dirigido pelo Movimento dos Focolares, o centro médico Moyi mwa Ntongo é considerado um pólo de excelência com 55 leitos. Nascido para a cura da cegueira infantil, o centro incorporou posteriormente outros projetos, como o combate ao vírus HIV e à AIDS. Também é um modelo de ação humanitária internacional: para as atividades médicas e paramédicas conta com especialistas e pessoal local, com formação na RDC como na Europa. Em 2016, após dez anos da sua fundação, recebeu um moderno setor de maternidade e neonatologia, serviço essencial num pais que tem uma taxa de mortalidade infantil e das gestantes entre as mais altas no mundo. O setor, felizmente poupado pelo desmoronamento, foi realizado graças à ajuda de pessoas e associações ligadas ao Movimento dos Focolares, como a Fundação Giancarlo Pallavicini e as senhoras Albina Gianotti e Vittorina Giussani, que financiaram o Centro médico desde os seus inícios, e pela AMU Luxemburgo e AECOM Congo, juntamente com os seus apoiadores.
Colocar em prática o amor
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