“Sentimo-nos chamados a ser protagonistas na construção de Sophia, um projeto certamente ainda não concluído, mas que necessita da contribuição de cada um de nós”. Assim Ines Tolentino da Silva, portuguesa e representante do Conselho, exprimiu a voz dos estudantes durante a inauguração do quinto ano acadêmico do Instituto Universitário Sophia, dia 18 de outubro. Até hoje 49 estudantes concluíram o mestrado em “Fundamentos e perspectivas de uma cultura da unidade”; atualmente são 80 os matriculados nos vários períodos, áreas de estudo e graus de especialização, de 27 nações diferentes.
Pontualmente chegou a mensagem da vice Grã Chanceler, Maria Voce, presidente do Movimento dos Focolares, impossibilitada de estar presente devido aos trabalhos do Sínodo dos Bispos. Indicando a condição indispensável da experiência de Sophia, afirmou que «o projeto é ousado mas não por isso menos apaixonante; exige capacidade de escuta recíproca, profunda partilha de intentos, renovada fidelidade à intuição originária, um mesmo olhar rumo a um futuro que deve ser construído juntos. Numa palavra, exige decididamente, de todos nós, viver o amor, ser amor uns para os outros».
Coube ao recém-reeleito reitor do IUS, o teólogo Piero Coda, indicar as diretrizes do próximo quadriênio. Tiveram início três novas especializações, em Economia e Administração, Ontologia trinitária e Estudos políticos. Uma comissão está trabalhando na revisão dos Estatutos que regem o Instituto, em vista da aprovação definitiva. A fim de concretizar mais e melhor aquela característica “unidade de vida e de pensamento”, foram propostas a constituição do Senado acadêmico, como ponto de convergência dos representantes de todas as componentes, e de um Conselho para a vida da comunidade dos estudantes, que atuará ao lado do já experimentado conselho acadêmico.
A palestra conclusiva este ano foi confiada ao professor Pasquale Ferrara, docente no IUS, diplomata com longa carreira e Secretário Geral do Instituto Universitário Europeu. Com um amplo excursus histórico-político, ele abordou o tema da “paz constituinte”, que recentemente recebeu uma confirmação oficial, e mais que legítima, com a outorga do Prêmio Nobel da Paz à União Europeia.
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