Movimento dos Focolares

Na Argentina: paróquias em férias

Mar 4, 2013

A 13ª edição das férias de algumas paróquias de Buenos Aires, na praia, com o espírito das primeiras “Mariápolis”.

“La Lucila” é uma graciosa cidadezinha à beira mar, a 350 km de Buenos Aires. É lá que, já há 13 anos, são feitas as semanas de “Férias escola”, como foram chamadas. Omar e Susana Zazzerini, do Movimento Paroquial de Buenos Aires, organizadores dessa iniciativa, contam: «Partimos das palavras de Jesus “venham a um lugar tranquilo e repousem” (Mc 6,31), pensando principalmente nas famílias que tinham menos possibilidades de saírem de férias. Além do repouso gostaríamos que fosse uma escola de vida gerada pelo amor recíproco e vivida com a presença espiritual de Jesus entre nós. Como no início do Movimento dos Focolares, quando iam repousar juntos, nas Montanhas Dolomitas, e muitas pessoas experimentavam este estilo evangélico de vida, e descobriam que Deus é Amor». Os participantes provêm de várias paróquias de Buenos Aires. No primeiro ano eram 23. Dessa 13ª edição participaram 140 pessoas, das quais 115 por toda a semana. Até agora quase 1200 pessoas já viveram essa experiência. «O mais importante – afirma Omar – é amar com a força do momento presente, na atenção para com os outros, vendo-nos sempre com olhos novos». Esquecendo os defeitos ou incompreensões, especialmente de pessoas conhecidas há muito tempo. «Se não fosse assim – continua – não seria tão bom estar juntos uma semana em que nos distribuímos por equipes e devemos um dia cozinhar, outro lavar louça, outro servir à mesa, mantendo sempre a harmonia nos ambientes». «Esta é uma escola – acrescenta Susana– onde podemos aprender a nos ajudar para superar circunstâncias dolorosas ou de conflito. Quando o que os outros fazem nos incomoda é na convivência que aprendemos a acatar esse mal-estar». E assim as relações interpessoais são elevadas a um nível mais alto. Aprofundamento espiritual, partilha daquilo que cada um vive. «Inclusive os sofrimentos… – continua Susana– certas situações difíceis resolvem-se na comunhão. O momento culminante é a Santa Missa. O restante do dia vamos à praia, jogamos, passeamos, conversamos, e tantas outras coisas que nos fazem relaxar». É evidente o crescimento espiritual dos participantes e a atrativa sobre os jovens. «Crescem em quantidade, mas também em qualidade: percebe-se pelo amor pelas pessoas idosas e as crianças, e pelo relacionamento entre eles. Alguns já formaram uma família, outros fizeram uma experiência na Mariápolis Lia ou participaram do Genfest, em Budapeste. Com a ajuda de todos, uma das jovens pode participar da JMJ na Espanha, e agora é o ponto de referência para a Jornada do Rio de Janeiro. Já estiveram entre nós pessoas consagradas, membros de outras Igrejas, seminaristas e vários sacerdotes». Uma experiência de fraternidade, como foi definida por alguém que participava pela primeira vez, que depois continua durante o ano, nas diversas paróquias de proveniência.

Aos cuidados de Carlos Mana

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