Foram dois anos de espera e o custo chegou a 409.559 euros: é o novo setor maternidade do Centro Médico «Moyi mwa Ntongo», na capital congolesa, inaugurado justamente no dia do 10º aniversário do Centro. O primeiro bebê nasceu dia 19 de julho passado! Um serviço essencial, considerando-se que – como afirmou o diretor, Arthur Ngoy – as cifras de mortalidade infantil e materna, no Congo, são ainda muito altas: «Para cada 100 mil crianças nascidas vivas há 846 mortes maternas» – enquanto a média mundial é de 216 – «e 104, em cada 1000, são as mortes infantis», uma das taxas mais altas do mundo. O novo setor foi construído graças aos esforços de diversas pessoas e agências ligadas ao Movimento dos Focolares, como a Fundação Giancarlo Pallavicini e as senhoras Albina Gianotti e Vittorina Giussani, financiadoras do Centro Médico desde o seu abertura, e ainda AMU Luxemburgo e AECOM Congo, juntamente com seus apoiadores: muitas pessoas de Luxemburgo, inclusive crianças que criaram e venderam objetos, para ganhar alguma coisa, mesmo em pleno inverno. «Este centro médico nos dá a possibilidade de responder concretamente ao convite da Igreja, no documento Africae Munus (n. 140), para que “as instituições sanitárias da Igreja e todas as pessoas que trabalham nelas, com vários papeis, esforcem-se em ver em cada doente um membro sofredor do Corpo de Cristo», afirmou Damien Kasereka que, com Ghislaine Kahambu, é corresponsável pelo Movimento dos Focolares no Congo. «É uma grande satisfação – continua o dr. Ngoy – especialmente para as mães que depois de nove meses de consultas pré-natais em nosso Centro, deviam ser transferidas a uma outra estrutura para o parto. Sentiam-se abandonadas no momento em que mais precisavam de nós». «Mas também porque podemos responder aos pedidos do governo congolês, e oferecer tratamentos completos, continuados e de qualidade. Por isso dizemos obrigado a Chiara Lubich, que fez nascer este Centro». Na inauguração, dia 9 de julho passado, esteve presente uma pequena delegação da AMU Luxemburgo, ao lado do corpo médico, os doentes, as autoridades civis e religiosas, o arquiteto e sua equipe e jornalistas. A Missa de Ação de graças foi celebrada pelo bispo auxiliar de Kinshasa, D. Bodika, enquanto o ministro da Saúde, Vital Kabuiku, juntamente com o núncio apostólico, Luis Mariano Montemayor e o bispo auxiliar procederam ao corte da fita.
Colocar em prática o amor
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