Movimento dos Focolares

Quênia: a Mariápolis Piero nos dias de hoje

Mai 18, 2016

A 27 quilômetros de Nairóbi, num terreno de 18 hectares. Palavra-chave: inculturação. María Voce e Jesús Morán visitam Mariápolis.

2016 05 17 Mariapolis Piero DSCF9617 © CSC_Ernst Ulz

Foto © Ernst Ulz – CSC Audiovisivi

«No dia 15 de maio, primeiro dia de sua visita à África, Maria Voce e Jesús Morán, presidente e copresidente dos Focolares, receberam as boas vindas dos moradores da Mariápolis Piero, no Quênia, entre sons de tambores e gritos de alegria», conta Liliane Mugombozi, diretora da revista New City Africa. «Agradecendo aos jovens pela sua calorosa recepção, Maria Voce contou ter recebido numerosas mensagens, de várias partes do mundo. Foi tocante saber que até as comunidades dos Focolares na Síria enviaram saudações aos africanos e asseguraram suas orações. “Agradeçamos a Deus que exista a paz no Quênia – disse Maria Voce – e recordemos estes países onde a paz não existe. Vivamos estes dias de forma que o nosso viver em paz possa, de alguma maneira, ser uma contribuição para a paz no mundo inteiro». « “Primeiro uma chama, agora um incêndio, invadiu toda a África, um incêndio de amor entre nós!”. Quando penso na Mariápolis Piero hoje – escreve Liliane – retornam à minha mente as palavras desta canção, composta pelos jovens dos Focolares no ano 2000, durante a visita de Chiara Lubich à Fontem (Camarões)». Situada a cerca de 27 quilômetros de Nairóbi, a Mariápolis Piero estende-se num terreno verdejante de 18 hectares. «Em 1992, ano da sua fundação, esta pequena cidade era mesmo uma pequena chama, uma semente, que após 24 anos cresceu até se tornar um grande incêndio, uma árvore». Em seu discurso inaugural, no dia 19 de maio, Chiara Lubich havia auspiciado que esta semente pudesse tornar-se uma grande árvore “com ramos que poderão hospedar muitos pássaros, precisamente como o reino de Deus narrado por Jesus, ou seja, muitas pessoas provenientes de toda parte, que vem aprender a unidade, ver como se pratica a unidade e como ela pode irradiar-se; como é o mundo lá onde a unidade invocada por Jesus e desejada pelo Espírito, nos nossos tempos, se realiza”.
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Foto © Ernst Ulz – CSC Audiovisivi

«Com o passar dos anos esta “profecia” tornou-se uma experiência em andamento – explica Liliane Mugombozi -. Com suas várias realizações, a Mariápolis hospeda muita gente, de toda a África e não só, de todas as categorias, de diferentes religiões e credos, crianças, jovens e adultos, homens e mulheres, sacerdotes, bispos e leigos, para viver e testemunhar que a unidade é possível. É um lugar de formação à espiritualidade da unidade e suas realizações concretas na sociedade. Como afirmou um jovem de 21 anos, Michael: “é como um laboratório onde fazemos as nossas experiências de vida mais significativas, onde este modo de viver produz muitas sementes de fraternidade». «A experiência feita pelos habitantes da Mariápolis – seja estáveis que temporários – é justamente a da família, uma família ligada pelo amor mútuo fundamentado no Evangelho. É um processo de formação em curso, na vida cotidiana, com a finalidade de construir “comunidades cristãs maduras” (Christifideles laici, 34)». «O que caracteriza essa Mariápolis permanente, tracejada ainda por Chiara Lubich, é a inculturação: “A característica da Mariápolis, que é a vocação do Movimento na África, será uma atenção especial para com um nosso preciso dever, a evangelização. Para realizar isso, este centro se especializará na inculturação”. Assim teve início a “Escola para a Inculturação”, cujo objetivo é aprofundar a vida do Evangelho procurando dialogar, na perspectiva da espiritualidade da unidade, com as várias culturas e costumes dos povos africanos». Video em Italiano e Inglês: https://vimeo.com/146788855  

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